A disputa pela presidência da Câmara será entre Chininha e Carlinhos da Farmácia
É oficial. Duas chapas se inscreveram
ontem, dentro do horário regimental, para disputar o comando da Câmara
Municipal de Caraguatatuba no biênio 2015-2016.
Chininha |
A primeira a se apresentar tem o
vereador Oswaldo Pimenta de Mello Neto, o Chininha, como presidente, seguido de
Vilma Teixeira, vice-presidente, e de Pedro Ivo e Lelau como 1º e 2º
secretários. Essa seria a chapa do agrado do prefeito Antonio Carlos.
Carlinhos da Farmácia |
A segunda registrada é encabeçada por
Carlinhos da Farmácia, ao lado de Tato Aguilar como vice-presidente e de Ceará
da Adega e Júlio Alves como 1º e 2º secretários. Essa chapa da dissidência, ao
que se comentavam, seria comandada pelo vereador Celso Pereira, que preferiu abandonar
a disputa.
Tudo parecia caminhar para uma votação
de chapa única, mas uma movimentação de bastidores de última hora irá permitir
um confronto no dia 20 de dezembro, quando ocorrerá a eleição para a composição
da Mesa Diretora da Câmara Municipal para o próximo biênio.
Quem acompanha a política municipal
diz que os vereadores consideram prejudicial aos interesses de todos quando
apenas uma chapa é registrada. Dizem que ao menos duas, acirrando a disputa,
permite boas composições, fazendo avançar o prestígio do Poder Legislativo
perante a opinião pública.
Há, contudo, quem discorde dessa tese,
afirmando que as conversas de bastidores dão chance a acordos muitas vezes
espúrios, sendo comum o pedido de criação de dezenas de cargos de nomeação
política, sem concurso, nem sempre afinados com as reais necessidades
administrativas da Casa de Leis.
Como os vereadores inscritos em chapa
têm o voto a ela vinculado, quem irá decidir esta eleição serão os vereadores
que sobraram, no caso, Lobinho, Nenzão, Aurimar Mansano, Neto Bota, Baduquinha,
Celsinho Pereira e Loro Castilho.
Quem quiser vencer a disputa do dia 20
terá de negociar o apoio desses vereadores. Leve-se em conta que um único voto
pode ser decisivo e fazer a grande diferença. Daí o início da temporada da caça
ao voto e a proliferação de acordos, cujos limites nem as frias paredes do
prédio do Poder Legislativo conhecem...
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