Nesta terça-feira (23), uma comitiva
oficial de Caraguatatuba, que estuda a implantação da Fitoterapia no município,
chega ao Rio de Janeiro. Após a visita, a Prefeitura de Caraguá avaliará a
intenção de estabelecer acordo que objetiva capacitar uma equipe para expansão
da Fitoterapia na cidade, por meio da plataforma de Educação à Distância (EaD),
da Associação Brasileira de Fitoterapia (ABFIT).
A comitiva é composta pelo prefeito
de Caraguatatuba, Antonio Carlos Silva, a diretora de Assistência Farmacêutica
e Correlatos, Perola Feitosa Vieira Meireles, a nutricionista Lilian Gleicy
Ehrlich, a enfermeira Margareta Cameron Vasconcelos e a Coordenadora do Projeto
Terapias Complementares na Prefeitura de Caraguatatuba, Sandra Regina Alves
Gianini. O grupo será acompanhado pelo corpo técnico de especialistas da ABFIT
e visitará em dois dias o ambulatório de Fitoterapia de dois hospitais, a
coleção temática de Plantas Medicinais do Jardim Botânico e a Fazenda Modelo.
O prefeito de Caraguá acredita que é
necessário buscar alternativas eficazes que sejam referências para a área da
saúde. “Participaremos desta visita técnica para estudar a viabilidade de
implantação da Fitoterapia. Acredito que com a mudança de hábitos de
alimentação e de tratamento das doenças será possível economizar recursos e
proporcionar melhor qualidade de vida para todos os cidadãos”.
O presidente da ABFIT, Alex Botsaris,
disse que a iniciativa pioneira de Caraguatatuba deveria ser seguida por outras
prefeituras. Segundo ele, a Fitoterapia possui relação de custo-benefício
adequada ao atendimento primário de saúde.
Fitoterapia – A OMS reconhece a Fitoterapia como método terapêutico eficaz e recomenda
aos países membros que formem profissionais capacitados a prescrevê-la, o que
não vinha sendo observado no Brasil. Na visão da ABFIT, uma das principais
causas deste desinteresse é a carência de áreas formais de ensino e pesquisa no
ambiente universitário. Não existem, na maioria dos cursos universitários,
matérias na grade curricular que abordem o tema. E por não constarem do
currículo de profissionais da saúde, supostamente capacitados a prescrever, os
programas de inclusão de fitoterápicos no SUS não evoluem.
Agenda da visita:
Dia 23
9h - Visita ao ambulatório do
Hospital Federal do Andaraí
Recepção Alex Botsaris (Médico) e
Angélica Fiut (Nutricionista), ambos diretores da ABFIT
14 h - Visita à Coleção Temática de
Plantas Medicinais do Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Recepção Dra Yara Brito (Botânica,
pesquisadora parceira da ABFIT)
Dia 24
9h - Visita à Fazenda Modelo - Horto
de cultivo de plantas medicinais do Programa de Fitoterapia da Secretaria
Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Recepção Selma Guimarães (Agrônoma)
14 h - Visita ao Hospital Municipal
Raphael de Paula Souza
Recepção Giovanna Toscano
(Farmacêutica)
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