domingo, 31 de maio de 2015

Veja a Pag2 do Expressão Caiçara de 28 maio 2015:


 Nada muda

Quem apostava que os nossos vereadores iriam elevar o número de cadeiras só para aumentar as próprias chances de retorno nas próximas eleições, morderam a língua. Na última sessão, as nossas excelências sepultaram o projeto do Carlinhos da Farmácia que aumentava o número de edis de 15 para 17. Teve mais de um neguinho –sapos de fora, claro–, já açoitados em eleições passadas e ruins de voto pra dedéu, que ficaram muito pê da vida.

Prematuro
As razões para a rejeição do aumento de cadeiras só os vereadores conhecem – aquelas, que ficam no íntimo. Será que acham prematuro discutir o assunto, contando já com a anunciada prorrogação do atual mandato por mais dois anos discutida no Congresso? Se essa medida passa, somente teremos eleições municipais em 2018, coincidindo com as eleições para todos os níveis.

Jornalista decano
Outra possibilidade que também não pode ser descartada é aquela levantada pelo jornalista decano, tido o melhor de todos eles, além de pensador contemporâneo e gabaritado analista político, Pedro Monte-Mor Salvador João, que se refere ao que chamou “Teoria Nivaldo Alves” para justificar a rejeição. Segundo essa teoria, quanto menos vereadores houver, mais fácil é manter a harmonia entre os poderes. Será?

Pai fresco
Falando nos Alves, quem anda todo coruja e distribuindo sorrisos de tanto contentamento é o distinto vereador Júlio Cézar Alves. Também, pudera. A dona cegonha já avisou que ele vai ser papai em breve de um meninão, com o nome já escolhido e tudo. Dizem que se trata de um nome forte, como o do pai, e poderoso como o dos demais que compõem o clã dos Alves, sempre em destaque no seio da nossa comunidade.

Nem praia, nem mar
Queriam, e ficaram querendo. Foi assim que aconteceu com os vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito, a temida CPI, que investiga a qualidade dos serviços prestados pela empresa de transporte coletivo urbano. Convocaram os diretores para deporem, e os ditos-cujos não deram as caras, declinando do “convite” por não conhecerem, de antemão, a pauta daquilo que seria perguntado. É mole ou quer mais?

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