Nada muda
Quem
apostava que os nossos vereadores iriam elevar o número de cadeiras só para
aumentar as próprias chances de retorno nas próximas eleições, morderam a
língua. Na última sessão, as nossas excelências sepultaram o projeto do
Carlinhos da Farmácia que aumentava o número de edis de 15 para 17. Teve mais
de um neguinho –sapos de fora, claro–, já açoitados em eleições passadas e
ruins de voto pra dedéu, que ficaram muito pê da vida.
Prematuro
As
razões para a rejeição do aumento de cadeiras só os vereadores conhecem –
aquelas, que ficam no íntimo. Será que acham prematuro discutir o assunto,
contando já com a anunciada prorrogação do atual mandato por mais dois anos discutida
no Congresso? Se essa medida passa, somente teremos eleições municipais em
2018, coincidindo com as eleições para todos os níveis.
Jornalista
decano
Outra
possibilidade que também não pode ser descartada é aquela levantada pelo
jornalista decano, tido o melhor de todos eles, além de pensador contemporâneo
e gabaritado analista político, Pedro Monte-Mor Salvador João, que se refere ao
que chamou “Teoria Nivaldo Alves” para justificar a rejeição. Segundo essa
teoria, quanto menos vereadores houver, mais fácil é manter a harmonia entre os
poderes. Será?
Pai fresco
Falando
nos Alves, quem anda todo coruja e distribuindo sorrisos de tanto contentamento
é o distinto vereador Júlio Cézar Alves. Também, pudera. A dona cegonha já
avisou que ele vai ser papai em breve de um meninão, com o nome já escolhido e
tudo. Dizem que se trata de um nome forte, como o do pai, e poderoso como o dos
demais que compõem o clã dos Alves, sempre em destaque no seio da nossa
comunidade.
Nem
praia, nem mar
Queriam,
e ficaram querendo. Foi assim que aconteceu com os vereadores que integram a
Comissão Parlamentar de Inquérito, a temida CPI, que investiga a qualidade dos
serviços prestados pela empresa de transporte coletivo urbano. Convocaram os
diretores para deporem, e os ditos-cujos não deram as caras, declinando do
“convite” por não conhecerem, de antemão, a pauta daquilo que seria perguntado.
É mole ou quer mais?
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