Greve dos 200 funcionários foi por
suposta medida de demissões.
Sindicato da Construção Civil irá
negociar com a empresa à tarde.
Cerca de 200 trabalhadores
das obras de construção do Gasoduto Caraguatatuba-Taubaté (Gastau), em
Paraibuna, no interior de São Paulo, fizeram uma paralisação de cerca de duas
horas na manhã desta segunda-feira (22) em protesto contra demissões.
Segundo o Sindicato da
Construção Civil do Vale do Paraíba, a empresa responsável pela obra comunicou
que vai iniciar um processo de demissões porque o momento em que seria preciso
ter um número maior de funcionários na obra já encerrou. “Começou com a demissão
de um motorista na semana passada, então por isso os trabalhadores fizeram a
mobilização”, disse o diretor do sindicato, Ivan Rodrigues.
De acordo com ele, os
funcionários não estariam cientes de que haveria demissões na obra. O sindicato
informou que irá se reunir com a construtora no fim da tarde para tentar evitar
as demissões na obra.
O gasoduto
Caraguatatuba-Taubaté será responsável pelo transporte de gás natural do Campo
de Mexilhão e, futuramente, do Campo de Tupi. O empreendimento terá capacidade
para transportar até 20 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. O
sistema atravessa os municípios de Caraguatatuba, Paraibuna, Jambeiro, São José
dos Campos, Caçapava e chega até Taubaté.
A construtora Azevedo &
Travassos foi procurada pelo G1, mas não vai se manifestar sobre o assunto.
Do G1 Vale do Paraíba e Região
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