A grande maioria certamente
ainda não se deparou com a flor dessa espécie vegetal bastante comum em nossos jardins,
principalmente pelas suas propriedades medicamentosas.
Possui folhas espinhosas de
cor verde e suculentas, contendo substância gelatinosa que pode ser extraída e utilizada
em diversos fins medicinais. Geralmente é empregada para amenizar problemas de
pele, como acne, queimaduras e psoríase.
Pesquisadores encontraram
relatos do uso desta planta entre civilizações antigas, como os egípcios,
gregos, chineses, macedônios e japoneses. Citações na Bíblia deixam claro que
era comum o uso desta planta na antiguidade.
A Babosa, também chamada Barbosa no Brasil e Aloe vera em Portugal, é considerada um poderoso regenerador e
antioxidante natural. A ela são reconhecidas propriedades antibacteriana e
cicatrizante, além de capacidade de reidratar o tecido capilar ou dérmico
danificado por queimadura. Também é excelente nutriente, com importantes
proteínas, vitaminas e sais minerais.
A Babosa é citada por
historiadores como o grande segredo de beleza de Cleópatra, no antigo Egito.
Ela se utilizava de suas propriedades para tratar da pele, que encantava a
todos. Os chineses faziam uso da planta como medicamento há 6 mil anos. Há 2
mil anos, o médico grego Penadius Discorides enumerou os usos da Babosa como
produto para o tratamento de queimaduras, manchas, perda de cabelo e até
indisposição estomacal.
O Caraguablog apresenta essa flor mais como uma curiosidade popular do
que científica, já que a espécie, como se sabe, é conhecida do homem há
milhares de anos e tem uso correntio na sua medicina.
Em formato de pendão alongado,
a flor tem coloração alaranjado-escuro, despontando no início da primavera,
segundo os estudiosos. Mas encontramos a flor da foto aqui em Caraguá no dia 08
de junho – portanto, em fins do outono e início do inverno.
Fotos: Caraguablog
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