O jornal Imprensa Livre deste sábado trouxe importante matéria sobre empresa em Caraguatatuba que procura parcerias para a reciclagem da casca do coco.
A casca do coco sempre foi um problema para as cidades praianas, que consomem grande quantidade da fruta durante as temporadas de verão, cujos restos depois viram um grande problema para a coleta de lixo e causam grande impacto ambiental.
A empresa de iniciativa ambiental pretende num primeiro momento recolher as cascas de coco e depois transformá-las em fibra e pó para utilização como substratos agrícolas, vasos, colchões, cordas, mantas geotêxteis, vassouras, briquetes, peças para paisagismo e artesanato em geral.
Eis o texto da matéria.
Iniciativa ambiental quer novas parcerias para reciclar casca de coco na região
Uma empresa de iniciativa ambiental para reciclagem de casca de coco, denominada Natural Fibras utiliza tecnologia desenvolvida pela Embrapa. Ela está localizada no bairro Travessão, na cidade de Caraguatatuba, e foi fundada em 2008.
De lá para cá só tem um objetivo, firmar parcerias. Em janeiro de 2011 conseguiu o apoio da prefeitura de Caraguatatuba. Que cede os caminhões para as coletas. A mesma empresa que faz as coletas das cascas de coco faz de outros materiais reciclados para ONGs da cidade.
Natural Fibra conta com outros apoios, da Incubadora Revap, de São José dos Campos, Petrobras, Sebrae e Ciesp, além do apoio da Universidade do Vale do Paraíba e da prefeitura do município de São José dos Campos. Na luta por mais parcerias, ela apresentou projetos para a cidade de Ubatuba, São Sebastião e Ilhabela, que analisam.
Segundo o assessor de imprensa da entidade, Luiz Guilherme F. Bacigalupo, no último carnaval distribuíram sacolas recicláveis em estabelecimentos de Ubatuba, com intuito de divulgar o trabalho e coletar o material, e com caminhão que eles mesmos alugaram, passaram para recolher.
Outro projeto que tem pretensão de sair do papel lá pelo mês de junho é de colocar caçambas nos quiosques. “Isso facilitaria o trabalho”, explica. Ainda conforme ele, essas caçambas teria capacidade para 70 cascas, e a ideia é colocar dois ou três em cada estabelecimento.
Luiz informou que esse último feriado foi bem fraco, decorrente da troca de frota. Segundo ele, as contagens feitas pelos atacadistas que abastecem Caraguatatuba, foram vendidas mais de 100 toneladas de coco. “Desses nem 10% chegou até indústria, o restante foi para lixo comum”, conta.
Ele também expressou sua expectativa com a chegada de novos caminhões que a prefeitura cedeu para todas as coletas seletivas. “Queremos que 100% desse material cheguem à indústria” disse.
De acordo com Luiz, Caraguatatuba produz cerca de três mil toneladas por ano, que gerava gastos de transportes, aterros sanitários e aterramento. Agora é benéfico para o meio ambiente e a população. Conforme a entidade, as cascas de coco na natureza causam tantos impactos.
O problema é bem maior na temporada, disse Luiz, “junta um alto volume, sujam as cidades, focos para criação de doenças, diminuem a vida útil dos aterros sanitários, alem de demorar cerca de dez anos para se decompor”, acrescentou.
Primeiramente a empresa faz dessa casca, fibra e pó. Com essas matérias primas surgem muitos produtos ecologicamente correto, úteis e aceitos no mercado. Entre eles: substratos agrícolas, vasos, colchões, cordas, mantas geotêxteis, vassouras, briquetes, peças para paisagismo, artesanato em geral e telhas, e outros.
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