Está instalada a polêmica. A prefeitura de Ilhabela pode ou não pode cobrar a famigerada “taxa de preservação ambiental” dos moradores de São Sebastião?
A Promotoria de Justiça e Cidadania da Comarca de São Sebastião abriu inquérito para apurar a eventual cobrança indevida da taxa aos moradores do continente e comunicou a providência à Câmara de Vereadores local.
Os olhos agora se voltam para o vereador Ernaninho, que há tempos vem protestando contra a tal cobrança e até ameaçando a fazer um projeto de lei instituindo taxa idêntica para ser aplicada aos moradores ilhéus assim que eles pisarem o solo sebastianense. Dizem até que o vereador filho do prefeito quase "saiu no tapa" com o vereador ilhéu Luiz Mário, que defende de unhas e dentes a tal TPA.
Está certo o Ernaninho. Se lá pode, cá também. E vamos todo mundo morrer com a grana. Afinal, dinheiro cai mesmo do céu...
Ah, e não é só na Ilhabela que pode, não. Em qualquer município do território brasileiro poderia ser cobrança uma “abestagem” dessas. Afinal, o tratamento dado aos municípios que integram a federação não devem sem equânimes?
Caraguá poderia instituir um portal bem na descida da serra e cobrar uma “taxa de visitação do litoral norte”. São Sebastião poderia instituir a sua taxazinha, por exemplo, de “contemplação dos cais” ou “dos navios da Petrobras”.
Se essa brigazinha continuar, a coisa vai ficar parecendo afagos de israelenses e palestinos discutindo a faixa de gaza.
Pra mim, a questão é simples de resolver e é histórica. Afinal, Ilhabela não era a ilha de São Sebastião até outro dia? Que continue assim...
O Blog de Caraguá - k
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