Um funcionário vai à rádio e faz um apelo aos populares, alertando-os para a
ocorrência de graves desastres naturais, dizendo ter em mãos informações de
órgão abalizado apontando neste sentido. Um órgão que “nunca erra”, segundo o
servidor.
Depois, o tal órgão desmente tudo. A população que ficou em
pânico não merece ao menos um pedido de desculpas?
Afinal, muitas das pessoas atingidas pela “informação” dita “oficial”
ainda trazem na memória os nefastos acontecimentos que marcaram a cidade em março
de 1967, quando uma catástrofe se abateu sobre Caraguá e ceifou preciosas
vidas. Certamente, essas pessoas sofreram e muito com essa nova “ameaça”.
A “notícia” divulgada, além de gerar pânico, ainda prejudicou
o comércio local, já que ninguém se atreveria –ao menos em sã consciência– vir fazer
turismo em Caraguá diante de tão grave ameaça. Falaram até em intenções “políticas”
na divulgação desse alarmismo, coisa que jamais se provará nem negará.
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