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epois que
Antônio Carlos anunciou o nome do engenheiro Gilson Mendes como pré-candidato a prefeito nestas eleições, Neto Bota, que vinha
trabalhando para ser o candidato indicado pelo burgomestre, não aceitou ser o
vice-prefeito na chapa. Até aí, tudo bem – é direito dele.
O que não
se entende, contudo, é o silêncio mortal que se fez em seguida. A campanha
corre meio que solta, camuflada, com prés aqui e prés ali, reuniões, acordos
–dizíveis e indizíveis–, convencimentos, pressões, promessas de tudo etc, mas com muito cuidado para não se cometer nenhum ilícito eleitoral.
Neto fechou-se
em copas. Ninguém sabe ao certo que pedras moverá no tabuleiro da nossa
política caiçara. A verdade é que nessa história toda deve existir um “plano
B”. Sempre há um plano B. Em política, então, nem se fale: há planos que
abrigam o alfabeto inteiro: planos A, B, C, D, E...
Uns dizem
que o candidato do Ipiranga ainda pode surpreender quando da realização da
convenção do seu partido, despontando como cabeça de chapa. Mas há quem afirme
que os convencionais, todos ligados umbilicalmente ao prefeito, não iriam
desapontar e devem mesmo sufragar o nome de Gílson.
Neto segue sua
carreira solo. Falam que não será candidato a nada e talvez se lance candidato
a deputado estadual ou federal daqui a dois anos, já que possui um trabalho
político bastante sólido, aparecendo mesmo em confortáveis colocações nas
pesquisas informais.
Falam
ainda que talvez lance um de seus assessores políticos para disputar a vereança
em seu lugar em outubro. Falam também que talvez o candidato de sua preferência
para disputar uma cadeira na Câmara Municipal seja a senhora sua mãe, dona Cristina,
a mentora maior do clã dos Botas.
Falam. As
pessoas falam. Falam muito até. Neto não diz nada...
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