quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Prorrogada até 2023 portaria que protege o mero


Ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e Meio Ambiente (MMA), em Brasília, aprovam a prorrogação da moratória que proíbe a captura do peixe conhecido por mero por mais oito anos (2015/2023).

Protegido desde 2002, o mero é uma espécie de peixe da família Epinephelidae, mesma família a que pertencem espécies como as garoupas, chernes e badejos.

Por ser um peixe de crescimento lento, que atinge grande tamanho (pode chegar a dois metros e meio de comprimento e 400 kg de peso) e que habita as regiões rasas, o mero torna-se muito vulnerável às atividades humanas como a pesca. Os esforços de pesquisa tem constatado o desaparecimento gradual da espécie de locais onde antes era abundante, especialmente suas agregações (cardumes), estando criticamente ameaçado de extinção nas avaliações em escala nacional (MMA) e mundial realizadas pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Em busca atender à questões sobre a conservação dos meros, no ano de 2002, um grupo de pesquisadores em Santa Catarina criou o Projeto Meros do Brasil. Devido a ampla ocorrência da espécie na costa brasileira, as ações de pesquisa foram ampliadas em 2007 e novos pesquisadores e instituições foram agregados ao projeto que possui ações em oito estados brasileiros (Pará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina).

“A renovação da Portaria que protege o mero é uma conquista compartilhada pelos pesquisadores do Projeto Meros do Brasil que juntamente com a ONG Oceana e outros pesquisadores de renome no país subsidiaram a Instrução Normativa através das pesquisas com os meros, produzindo resultados, muitos desses inéditos para o Brasil“, diz Matheus Freitas, Presidente do Instituto Meros do Brasil.

O Projeto Meros do Brasil é uma realização do Instituto Meros do Brasil. Atualmente as ações de pesquisa e conservação são mantidas pelos esforços de seus pesquisadores. Saiba como ajudar em www.merosdobrasil.org . Par ler a portaria clique aqui 

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