Ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e Meio Ambiente (MMA), em Brasília, aprovam a prorrogação da moratória que proíbe a captura do peixe conhecido por mero por mais oito anos (2015/2023).
Protegido desde 2002, o
mero é uma espécie de peixe da família Epinephelidae, mesma família a que
pertencem espécies como as garoupas, chernes e badejos.
Por ser um peixe de crescimento lento, que atinge grande tamanho
(pode chegar a dois metros e meio de comprimento e 400 kg de peso) e que habita
as regiões rasas, o mero torna-se muito vulnerável às atividades humanas como a
pesca. Os esforços de pesquisa tem constatado o desaparecimento gradual da
espécie de locais onde antes era abundante, especialmente suas agregações
(cardumes), estando criticamente ameaçado de extinção nas
avaliações em escala nacional (MMA) e mundial realizadas pela União
Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).
Em busca atender à questões sobre a
conservação dos meros, no ano
de 2002, um grupo de pesquisadores em
Santa Catarina criou o
Projeto Meros do Brasil. Devido a ampla ocorrência da espécie na costa
brasileira, as ações de
pesquisa foram ampliadas em 2007 e novos pesquisadores e instituições foram
agregados ao projeto que possui ações em oito estados brasileiros (Pará,
Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa
Catarina).
“A renovação da Portaria que protege o mero é uma conquista
compartilhada pelos pesquisadores do Projeto Meros do Brasil que juntamente com
a ONG Oceana e outros pesquisadores de renome no país subsidiaram a Instrução
Normativa através das pesquisas com os meros, produzindo resultados, muitos
desses inéditos para o Brasil“, diz Matheus Freitas, Presidente do Instituto
Meros do Brasil.
O Projeto Meros do Brasil é uma realização do Instituto Meros do
Brasil. Atualmente as ações de pesquisa e conservação são mantidas pelos
esforços de seus pesquisadores. Saiba como ajudar em www.merosdobrasil.org . Par ler a portaria clique aqui
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