Adriana Medeiros Aragoni
mandou uma carta para a Globo, que foi publicada no G1, que traz notícias de
nossa região.
Na carta, ela demonstra
indignação a respeito de uma placa contendo erros de grafia, colocada em letras
garrafais bem à entrada da cidade, na rodovia dos Tamoios, ao lado da Polícia
Rodoviária.
A placa, com o propósito de
saudar os visitantes, simplesmente deseja “Sejam Bem Vindo”, em lugar de “Sejam
Bem-Vindos”. O erro de grafia salta aos olhos e revela a fragilidade da pública
administração em suas comunicações com os seus administrados e turistas.
Isso denotaria a falta de
bons profissionais? É possível, principalmente porque a resposta dada pela
prefeitura foi de que “não tinha percebido o erro”, prometendo corrigir, com
todos os custos que coisas dessa natureza trazem ao bolso do contribuinte.
Não é de hoje que placas
contendo erros são vistas pela cidade. Claro, esta noticiada pelo G1 chamou
mais à atenção, pois foi colocada bem ao lado de uma movimentada rodovia e em
letras enormes. Que julgamento as pessoas minimamente letradas fizeram e ainda
fazem de nós, a partir dessa constatação, nunca saberemos, o que em nada
diminui a nossa vergonha.
Há vários anos, o Caraguablog já chamou a atenção para
uma placa contendo erros de grafia instalada na movimentadíssima e badaladíssima
avenida da praia (que a assessoria grafa Avenida da Praia, como se fosse nome
próprio), e depois replicadas em outros locais quando se tratava de prestar a
mesma indicação.
Conforme mostra a foto, a
placa traz “Massaguaçú” com um acento para indicar a sílaba tônica que nunca
existiu. Sabe-se que não se acentuam as oxítonas terminados em “u” ou em “i”
quando não precedidas de vogal. Logo, a grafia correta seria “Massaguaçu”, sem
acento no “u”.
Na mesma placa ainda há outro
erro de mesma natureza. A palavra “Mocóca” foi grafada com acento. Só que não
existe esse tipo de acento para indicar a paroxítona, não se tratando aqui de
nenhuma exceção à regra. Assim, escreve-se “Mococa” e não “Mocóca”.
Os erros se repetem pelas
placas espalhadas pela cidade que têm por objetivo prestar a mesma informação.
Estamos falando apenas de algumas. Uma análise mais detalhada, certamente, irá
apontar muitas outras, o que não é nada confortável e nos deixa perplexos
diante da população e de nossos visitantes, pelo juízo que farão de nós.
Este estado de coisas tem
solução? Evidente, que sim. Se a assessoria está encontrando dificuldades para
administrar a questão, é só contratar um professor de português para fazer um “bico”
na prefeitura, numa mesinha simples, sem computador, apenas com caneta bem
vermelha, para avaliar as provas de todas as placas que se pretendam instalar
pela cidade.
Só assim o caiçara deixará
de sentir vergonha e ter de pedir desculpas aos turistas pelos erros de grafia encontrados nas placas que
se fazem espalhar pela nossa querida Caraguá.
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