As obras de duplicação da Rodovia dos Tamoios (SP-99) serão
intensificadas a partir do dia 6, uma quarta-feira, com a ampliação dos pontos
de intervenção na pista e a redução da velocidade máxima permitida, de 80 km/h
para 60 km/h. De acordo com o governo do estado, o objetivo é concluir os
serviços no dia 16 de dezembro.
O reforço nesta última etapa da obra, que contará ainda com
a implantação de um terceiro turno de operários, deve gerar transtorno aos
motoristas e aumentar o tempo de viagem até o Litoral Norte do estado. Além da
redução da velocidade, a faixa adicional será extinta em toda a extensão do
trecho de planalto sendo transformada em canteiro de obras e acostamento.
Com isso, o motorista contará apenas com uma faixa de
rolamento para ir e voltar do litoral. A exceção será para alguns trechos em
declive e estreitos, mas deve contemplar apenas os veículos mais pesados, como
caminhões.
Segundo Laurence Casagrande Lourenço, diretor do Dersa
(Desenvolvimento Rodoviário), órgão do estado responsável pelas obras, somente
a redução da velocidade deve gerar um aumento de 25% no tempo da viagem. De acordo
com os dados, o tempo aproximado de percurso do trecho de planalto (km 11 a 60)
a uma velocidade de 80 km/h é de 37 minutos. O mesmo trajeto a uma velocidade
máxima de 60 km/h dura 49 minutos, aproximadamente.
“O motorista vai levar mais tempo, sim, e precisa respeitar
a sinalização e entender que a rodovia está em obras e não está com a sua
segurança completa. É muito importante o motorista conhecer a condição e a
sinalização da estrada nesta última etapa porque em dezembro ele terá uma
rodovia nova”, disse Laurence. Atualmente, o motorista leva cerca de uma hora e
meia para percorrer a rodovia entre o Vale do Paraíba e o Litoral Norte do
estado quando não há congestionamento nem pontos de lentidão.
Laurence não descartou a possibilidade de implantação do
pedágio na rodovia após as obras, mas será da maneira ponto a ponto, ainda em
teste. Tudo, de acordo com o governo, para evitar fluxo desnecessário de
caminhões.
Com
informações do DIÁRIO DE S. PAULO
Caraguablog/JFPr
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