Antonio Carlos |
A posse do prefeito Antonio
Carlos e de seu vice, Antonio Carlos Júnior, aconteceu a partir das 18 horas do
dia primeiro de janeiro, em sessão solene na Câmara Municipal de Caraguatatuba.
A assistência estava tomada de populares, desejosos de testemunhar a instalação
do novo governo municipal da cidade.
A sessão solene, conforme
determina a Lei Orgânica Municipal, foi presidida pelo vereador mais votado.
Este trabalho, portanto, coube a Neto Bota. Primeiro, tomaram posse os
vereadores, depois de apresentar os documentos de praxe, como declaração de
bens, declaração de desincompatilização, exame toxicológico e diploma expedido
pela Justiça Eleitoral, além de fazerem o juramento de cumprir as constituições
federal e estadual e a Lei Orgânica da cidade e de respeitar as leis.
A Câmara Municipal de
Caraguatatuba ficou constituída pelos vereadores Agostinho Lobo de Oliveira
(Lobinho), Aurimar Mansano, Celso Pereira, Cristian Alves de Godoi
(Baduquinha), Eliseu Onofre da Silva (Ceará da Adega), José Mende de Souza Neto
(Neto Bota), Francisco Carlos Marcelino (Carlinhos da Farmácia), Júlio César
Alves, Nilson Lopes da Silva (Nenzão), Oswaldo Pimenta de Mello Neto
(Chininha), Pedro Ivo de Souza Tau, Petronilio Castilho dos Santos (Loro
Castilho), Renato Leite Carrijo de Aguilar (Tato Aguilar), Vilma Teixeira de
Oliveira Santos e Wenceslau de Souza Neto (Lelau).
Logo
em seguida à posse dos vereadores, foi a vez de o prefeito apresentar os mesmos
documentos e fazer o juramento solene. Antonio Carlos e seu filho, o
vice-prefeito, cumpriram o ritual e foram declarados empossados para comandar o
Poder Executivo Municipal. Em seguida, a sessão foi suspensa e as autoridades se
dirigiram ao prédio da prefeitura, para a solenidade que aconteceria naquele
local – no caso, a transmissão do cargo, que acabou sendo simbólica à vista de
se tratar de reeleição de titulares.
A NOVA MESA DIRETORA
A
Mesa Diretora da Câmara Municipal de Caraguatatuba foi eleita logo depois da
posse do prefeito, vice e vereadores.
Neto Bota |
Concorreram
os candidatos Pedro Ivo de Souza Tau e Neto Bota. Por nove votos a seis, a
chapa encabeçada pelo segundo saiu vitoriosa, ficando assim composta a Mesa Diretora
da Câmara para o biênio 2013-2014: presidente,
José Mendes de Souza Neto (Neto Bota); vice-presidente, Wenceslau de Souza Neto
(Lelau); primeiro secretário, Oswaldo Pimenta de Mello Neto (Chininha); e
Eliseu Onofre da Silva (Ceará da Adega).
COMO FORAM OS TRABALHOS DE VOTAÇÃO
Ainda
sob a direção de Neto Bota, os vereadores iniciaram os trabalhos de eleição dos
componentes da Mesa diretora da Câmara Municipal, que dirigirá os trabalhos
legislativos no biênio 2013-2014.
Foi
uma sessão tensa, com troca de insultos. Dois nomes estavam em confronto na
disputa pela presidência da Casa: Neto Bota, candidato a presidente apoiado
pelo prefeito Antonio Carlos da Silva, e Pedro Ivo de Souza Tau, representando
a oposição ao atual prefeito.
Logo
no início dos trabalhos, o vereador Celso Pereira pediu a palavra para atacar
seus próprios companheiros que, segundo ele, haviam “mudado de lado”.
Referia-se aos vereadores Lobinho, Júlio César Alves e Nenzão. Com essa
debandada, a chapa apoiada por Celsinho, encabeçada por Pedro Ivo, não teria
chances de sucesso.
A
chapa encabeçada por Pedro Ivo tinha mesmo tudo para sair vitoriosa. Desde
novembro, circula em blogues e redes sociais uma foto mostrando o apoio de oito
vereadores a Pedro Ivo. Aparecem na foto Aurimar Mansano, Nenzão, Baduquinha,
Lobinho, Carlinhos da Farmácia, Celsinho, Tato Aguilar e Júlio Alves. Com o
voto do próprio Pedro Ivo, o escore seria de nove votos, número mais que
suficiente para garantir a vitória num colégio eleitoral representado por quinze
vereadores.
Lobinho
pediu para usar a palavra e rebateu as acusações feitas por Celso Pereira.
Segundo Lobinho, ele mudou de lado em respeito ao dinheiro do povo. Lobinho
disse que não concordava com um projeto de lei aprovado ao apagar das luzes de
2012, comandado por Pedro Ivo, criando 67 cargos sem concurso na Câmara
Municipal, vinte deles só no gabinete da presidência.
Aurimar
Mansano também teceu críticas. Considerava que Neto Bota, por ser candidato à
presidência, não podia dirigir os trabalhos de eleição. A resposta de Neto foi de
que essa previsão é da Lei Orgânica Municipal, que tem de ser respeitada, não
encontrando qualquer amparo legal a observação do vereador. Mansano acusou o
presidente de arbitrário.
Com a palavra, o vereador Celso Pereira disse que todos esses acontecimentos envolvendo os vereadores lembravam-lhe um dito popular bastante significativo: políticos são iguais a salsicha - quem conhece políticos não come salsicha.
Com a palavra, o vereador Celso Pereira disse que todos esses acontecimentos envolvendo os vereadores lembravam-lhe um dito popular bastante significativo: políticos são iguais a salsicha - quem conhece políticos não come salsicha.
Pedro
Ivo também lamentou a postura de seus colegas. Disse que devia prevalecer uma
portaria assinada pelo ex-presidente Wilson Gobetti, que fixava o rito a ser
observado na eleição da Mesa. Neto Bota respondeu que a previsão nesse sentido
está contida na Lei Orgânica Municipal e no próprio Regimento Interno da
Câmara. Assim, não teria sentido uma simples portaria se sobrepor às normais
legais de maior hierarquia. E declarou sem efeito a portaria mencionada pelo
vereador.
Neto
Bota também se referiu ao despacho do ex-presidente Wilson Gobetti, que vetou
as chapas apresentadas com 15 dias de antecedência da votação, encabeçadas por
Pedro Ivo e pelo próprio Neto. Disse que respeitava a decisão do ex-presidente
e que assim “zerava” todas as providências anteriores relativas à eleição, determinando
o início das articulações a partir daquele momento. Rubricou requerimentos de
inscrição de chapa e de autorizações a serem assinadas pelos integrantes da
Mesa Diretora, distribuindo-os.
Determinou
ainda que a vereadora Vilma Teixeira lesse a notificação apresentada pelos
vereadores Nenzão, Júlio Alves, Lobinho, dela própria, Chininha e Ceará da
Adega. Nesses documentos, os vereadores proibiam a utilização de seus nomes
pelo candidato Pedro Ivo para compor chapa; por outro lado, autorizavam Neto
Bota a dispor deles para qualquer cargo da Mesa.
A
sessão foi suspensa para que os vereadores se articulassem em torno dos nomes
para as novas chapas a serem criadas naquele momento. Reaberta a sessão, os
trabalhos tiveram continuidade.
A
partir daí, tudo seguiu tranquilamente. O presidente anunciou a composição das
chapas concorrentes que se apresentaram, a sua própria, com Neto Bota como
presidente, Lelau com vice-presidente, Chininha como primeiro secretário e
Ceará da Adega como segundo secretário, e a de Pedro Ivo, este encabeçando, com
Lobinho, Julio Alves e Nenzão ocupando os demais cargos.
Neto
Bota declarou prejudicada a chapa apresentada por Pedro Ivo, por não cumprir a
determinação de a composição ser atual e utilizar nomes contra expressa
autorização de seus titulares. Os documentos autorizativos juntados por Pedro
Ivo datavam de dezembro do ano passado, estando, assim, vencidos. De outro
lado, esses documentos ainda não apresentavam a rubrica de convalidação.
Distribuíram-se
as cédulas e procedeu-se à votação. Conferidos os votos, chegou-se à decisão.
Votaram em Neto Bota: Lobinho, Ceará da Adega, Júlio Alves, Nenzão, Chininha,
Loro Castilho, Vilma Teixeira, Lelau e o voto do próprio candidato a
presidente, totalizando nove sufrágios. Votaram em Pedro Ivo, além dele
próprio, os vereadores Carlinhos da Farmácia, Aurimar Mansano, Baduquinha e
Tato Aguilar, contabilizando seis votos.
Neto
Bota declarou nulos os votos dados à chapa de Pedro Ivo, já declarada
prejudicada. Assim, anunciou a composição da Mesa Diretora para o biênio
2013-2014: presidente, José Mendes de Souza Neto (Neto Bota); vice-presidente,
Wenceslau de Souza Neto (Lelau); primeiro secretário, Oswaldo Pimenta de Mello
Neto (Chininha); e Eliseu Onofre da Silva (Ceará da Adega), convidando-os a
tomarem seus assentos e declarando-os empossados em seus cargos.
Já
no final dos trabalhos, em questão de ordem, Pedro Ivo pediu a palavra para uma
vez mais lamentar o comportamento de seus colegas que mudaram de lado. Declarou
que possuía doze documentos assinados em apoio à sua candidatura, mas que, como
se viu, apenas seis deles sustentaram sua palavra.
Neto
Bota agradeceu o apoio recebido dos seus colegas vereadores, do prefeito,
amigos, que permitiram que galgasse o mais alto cargo do Poder Legislativo,
prometendo uma administração marcada por ações em prol da população, da
legalidade e da transparência. A sessão foi dada por encerrada por volta das 22
horas, já com os ânimos serenados.
1 comentários:
Tenho fé que Deus preparou bem esse jovem Neto Bota e futuramente ele será prefeito de CaraguAtatuba,ele é bisneto.neto e filho de pessoa nascidas em aqui,e portanto o amor por essa terra é enorme.Tenho orgulho desse menino,Deus o proteja
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