Em entrevista à TV Globo, Minc afirmou que os técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e do Ibama o informaram de que mais de dois terços do óleo ainda não subiu a superfície. "Isso vai acabar empelotando, e 'bolas de piche' vão aparecer nas praias de Arraial [do Cabo], Angra dos Reis [ambas no Rio de Janeiro] e nas praias de Ubatuba [em São Paulo]. Pode acontecer isso daqui a duas semanas ou daqui a um mês”, afirmou.
A situação, no entanto, estaria condicionada ao vento, complementou Minc. Até o momento, o vento que sopra na área está em direção contrária à costa brasileira e, portanto, a chance de que realmente o óleo chegue ao litoral é pequena.
Procurados pela reportagem do UOL Notícias para explicar e comentar essa possibilidade, técnicos do Inea prefeririam não se manifestar.
Hoje a Agência Nacional de Petróleo (ANP) disse em nota que “óleo leva tempo considerável para chegar do fundo do mar até a superfície” e que novas manchas que apareçam na água não representam um novo vazamento.
Ainda segundo a ANP, no sobrevoo de ontem realizado pela Marinha, com técnicos do Ibama, foi verificado uma diminuição da mancha e que ela continua se afastando do litoral. A mancha, que já teve cerca de 160 km² de área, estaria agora com cerca de 2km².
Uol Notícias/ Julio Reis
Caraguablog/JFPr
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