A audiência contou com a presença de representantes da União, do Estado e do município, além da Associação dos Proprietários de Quiosques de Ubatuba
O procurador da PMU, Emerson Vilela, com o termo de audiência e membros da Associação dos Quiosqueiros |
Desta vez, não foi discutida apenas a questão dos quiosques localizados na orla das praias do município, mas toda a questão que envolve o modo como hoje é regulamentado o uso das áreas de Marinha.
“Discutimos os pontos que podem levar a harmonização dos interesses da União, Estado e município no que tange a regularização da ocupação e utilização da orla das praias, objetivando o cumprimento das legislações municipal, estadual e federal aplicáveis ao caso”, explica o procurador Emerson Vilela, que representa a Prefeitura de Ubatuba neste processo.
“As áreas de Marinha são regulamentadas pela União e apesar do município ter uma legislação específica, não pode interferir nas leis superiores. Por isso estamos buscando um ajuste de interesses. Havendo esse ajuste, ações como o uso de banheiros, paisagismo, limpeza das praias e acomodação dos turistas poderiam ser regulamentadas em prol de toda uma sociedade. E nesta audiência começaram a ser discutidos os critérios necessários para se atingir esse objetivo”, acrescenta o procurador.
O presidente da Associação dos Proprietários de Quiosques de Ubatuba, Saulo Wlander Amalfi, disse ter ficado muito satisfeito com o resultado da audiência. “O primeiro passo já foi dado na busca de um consenso para o aprimoramento ao atendimento do turista e a defesa dos interesses dos permissionários de quiosques. Acredito que esse seja o início de uma grande mudança positiva para toda sociedade de Ubatuba”.
Maior atenção com Ubatuba
O procurador Emerson Vilela explica que a luta por uma visão diferenciada por parte do Estado e da União é muito maior. “O fato de Ubatuba possuir mais de 80% de sua área inserida no Parque Estadual da Serra do Mar e outros 13% de responsabilidade da União, muitas vezes faz com que alguns empreendimentos sejam barrados, prejudicando o interesse de contribuintes que querem ver o retorno dos impostos que pagam ao município. Nossa intenção é chamar a atenção e fazer com que as esferas estadual e federal passem a olhar para Ubatuba com mais cuidado, sendo mais sensíveis ao aplicar leis rigorosas e menos restritivos ao analisar projetos que muitas vezes não causam sequer danos ambientais, mas não podem ser levados adiante”, acrescenta o procurador.
Fonte: Assessoria de Comunicação - PMU
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