As praias mais
rústicas são isoladas e estão dentro de área de preservação.
O Tô de Folga desta semana
viajou para o litoral norte de São Paulo. Ilhabela é um arquipélago no meio da
Mata Atlântica. São 39 praias em uma orla de aproximadamente 130 quilômetros de
extensão. Para chegar na cidade só de balsa. Os preços variam – durante os dias
úteis, o pedágio custa R$ 7,50, já nos fins de semana fica R$ 11,30. Também é preciso pagar uma taxa de
preservação ambiental na saída. O valor é de R$ 6,50 para carros e R$ 2,50 para
motos.
As praias mais rústicas de
Ilhabela são as isoladas, porque estão dentro de área de preservação ambiental.
Uma delas é a Castelhanos. Para chegar dá trabalho. É preciso passar por dentro
da Mata Atlântica. A trilha parece fácil, mas não é. Por isso, o jeito mais
prático é contratar um jipeiro por R$ 70 por pessoa. O trajeto é de 16
quilômetros.
Castelhanos é a maior praia
de Ilhabela: tem dois quilômetros. A praia é isolada e isso faz dela um refúgio
para quem está em busca de sossego. O número de carros e jipes que podem entrar
é limitado. A água é transparente, as ondas são calmas e a areia é branquinha.
Um esconderijo no litoral.
A vista do mirante da Praia
de Castelhanos, 30 metros acima do mar, é imperdível. Contudo, para chegar ao
topo é preciso seguir uma trilha. Ela não é longa, mas difícil. É possível ter
uma dimensão melhor da praia, que tem um formato que lembra um coração.
Castelhanos só tem uma pousada,
mas em toda a cidade são 180 hotéis e pousadas. O preço médio da diária fica em
torno de R$ 150 a R$ 300. Do outro lado da ilha, o centro histórico faz o
turismo viajar no tempo. As construções do século XIX estão preservadas.
Entre 1500 e 1600, muitos navios
passavam pelo canal de São Sebastião, levando e trazendo mercadorias do Porto
de Santos. Por causa disso, essa região era muito visada por piratas ingleses e
holandeses. Para defender os navios, que precisavam passar pelo canal, o Brasil
colocou canhões ao longo de toda a orla de Ilhabela. No centro histórico são
pelo menos dez.
Seja pela história ou pelas 39 praias de Ilhabela, não
importa: quem visita a cidade sempre quer voltar.
Jornal Hoje - Tô de Folga - G1
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