A caminhada terá percurso até a Praça Cândido Motta
(Coreto), onde haverá exposição de trabalhos manuais produzidos pelos
pacientes. A coordenadora do Caps, Clébia Pascoal, disse que a luta
antimanicomial é contra o encarceramento e a favor do tratamento livre, quando
o paciente tem contato com familiares, sem a perda de sua identidade e
referência. “Existe o contato com a comunidade para exercer todos os seus
direitos, como o voto, e até mesmo o acesso a tratamento mais humanizado; com
apoio de psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e médicos”.
O Movimento Antimanicomial tem o dia 18 de maio como data de
comemoração no calendário nacional e remete ao Encontro dos Trabalhadores da
Saúde Mental, ocorrido em 1987, na cidade de Bauru (SP).
A Reforma Psiquiátrica, definida pela lei 10.216, de 2001
(Lei Paulo Delgado) tem como diretriz a reformulação do modelo de Atenção à
Saúde Mental, transferindo o foco do tratamento, que se concentrava na
instituição hospitalar, para uma Rede de Atenção Psicossocial, estruturada em
unidades de serviços comunitários e aberta.
Caps – Atualmente, o Caps atende cerca de 230 pacientes.
Desses, 198 participam duas a três vezes na semana no modelo semi-intensivo e
30 todos os dias por meio do atendimento intensivo. A unidade conta com 15
profissionais e realiza consultas voltadas à clínica geral, psiquiatria,
psicologia, assistência social, oficinas culturais e artesanais em grupo.
Comunicação/PMC
Caraguablog/JFPr
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