Fotos, cartazes de filmes, objetos pessoais e do antigo
estúdio de filmagem do artista fazem parte da mostra. O projeto visa promover a
relação do personagem caipira de Mazzaropi com a cultura caiçara, valorizando
hábitos e costumes dessa comunidade.
A iniciativa é uma realização do Governo Municipal, por meio
da secretaria de Educação e Fundacc (Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba).
Amácio Mazzaropi
Amácio Mazzaropi teve uma infância pobre, mas o interesse
pelo teatro despertou quando ainda era pequeno. Começou a atuar na cidade de
Taubaté (SP) em 1931 e, em 1942 montou a Troupe Companhia Amácio Mazzaropi e
passou a viajar pelo interior do país com um pavilhão – um barracão de tábuas
corridas, coberto de lona, com cadeiras e bancos de madeira para a plateia –
chamado de Teatro de Emergência. Em 1943 recebeu uma herança da avó Maria Pita
e realizou o sonho de colocar uma cobertura de zinco em seu pavilhão e, assim,
poder estrear na capital. O pavilhão foi instalado no bairro de Santana e se
tornou um sucesso, com a casa sempre cheia. Mazzaropi assinou contrato com o
Teatro Colombo, onde atuou por mais de um ano.
Em 1946, passou a fazer o Programa Rancho Alegre, na rádio
Tupi, sob a direção de Cassiano Gabus Mendes. No fim do ano, assinou contrato
com a Companhia de Dercy Gonçalves e atuou ao lado da atriz, na revista “Sabe
lá o que é isso?” de Jorge Murad, Paulo Orlando e Humberto Cunha, no Cine
Theatro Odeon. Em 1951, surge o primeiro convite para o cinema, feito pelos
diretores Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne da Companhia Cinegráfica Vera
Cruz. Ele fez três filmes pela companhia (Sai da Frente, Nadando em Dinheiro e
Candinho), ao mesmo tempo em que trabalhava na novela sertaneja “O Bernard Shaw
de Tucuruvi”, das Emissoras Associadas.
Ao todo, foram 32 filmes realizados pelo ator que faleceu no
dia 13 de junho de 1981, aos 69 anos, em São Paulo. Dentre os principais filmes
estrelados por Mazzaropi estão: A Carrocinha (1955); O gato da madame,
Fuzileiro do Amor e o Noivo da Girafa (1956); Chico Fumaça e Chofer de Praça
(1958); Jeca Tatu e Pedro Malasartes (1959).
Programação das Visitas
Fevereiro
Terça (26)
9h às 10h - Emef Profª Antônia Ribeiro Silva (Jardim
Califórnia)
15h às 16h – Emef Profª Maria Aparecida Ujio (Porto Novo)
Quarta (27)
9h às 10h - Emef Bernardo Ferreira Louzada (Rio do Ouro)
15h às 16h – Emef Prof. Ricardo Luques Sammarco Serra (Praia
das Palmeiras)
Quinta (28)
9h às 10h - Emef Prof. Luiz Ribeiro Muniz (Martin de Sá)
15h às 16h – Emef Maria Carlita Saraiva Guedes (Morro do
Algodão)
Março
Dia 5 (terça)
9h às 10h - Emef Profª Aída de Almeida Castro Grazioli (Rio
do Ouro)
15h às 16h – Emef Prof. Oswaldo Ferreira (Casa Branca)
Dia 6 (quarta)
9h às 10h - Emef Masako Sone (Pegorelli)
15h às 16h – Emef Pedro João de Oliveira (Tabatinga)
20h às 21h - Emef Benedita Pinto Ferreira (Casa Branca)
Dia 7 (quinta)
9h às 10h - Emef Benedito Inácio Soares (Massaguaçu)
15h às 16h – Emef Prof. Antônio de Freitas Avelar (Estrela
D’Alva)
20h às 21h - Emef Benedito Inácio Soares (Massaguaçu) e Emef Profª Maria Tereza de Souza Castro
(Jetuba)
Dia 8 (sexta)
9h às 10h - CEI do Bairro Poiares
15h às 16h – Emef Prof. João Benedito Marcondes (Barranco
Alto)
Dia 12 (terça)
9h às 10h – Emef Jorge Passos (Jaraguazinho)
15h às 16h – Profª Maria Moraes de Oliveira (Jardim
Gaivotas)
Dia 13 (quarta)
9h às 10h – Emef Prof. Alaor Xavier Junqueira (Travessão)
15h às 16h – Emef Profª Edna Maria Nogueira Ferraz
(Perequê-Mirim)
20h às 21h - Emef Prof. Antônio de Freitas Avelar (Estrela
D’Alva) e Emef Prof. Alaor Xavier Junqueira (Travessão)
Dia 14 (quinta)
9h às 10h – Emef Profª Maria Tereza de Souza Castro (Jetuba)
15h às 16h – Emef João Thimóteo do Rosário (Canta Galo)
20h às 21h – Emef Prof. Lúcio Jacinto dos Santos (Tinga) e
Emef Prof. Geraldo de Lima (Perequê-Mirim)
Dia 15 (sexta)
9h às 10h - Emef Prof. João Baptista Gardelin (Poiares)
14h às 15h – Emef Benedita Pinto Ferreira (Casa Branca)
15h às 16h – Emef Profª Antônia Antunes Arouca (Massaguaçu)
Comunicação/Foto Gianni D’Angelo/PMC
Caraguablog/JFPr
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