quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Um caraguatatubense no banco dos réus do mensalão

Um cidadão nascido em Caraguá começa a ser julgado AMANHÃ, quinta, 2 de agosto de 2012, pelos crimes contra a administração pública no episódio que ficou conhecido como “mensalão” e que estarreceu o país. Seu nome: João Paulo Cunha. Ocupações: Deputado Federal, petista, réu...

João Paulo Cunha é deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo. Fundador da Executiva Municipal e vereador do PT em Osasco. Candidato à prefeitura de Osasco por duas vezes, sem sucesso.

Foi eleito Deputado Estadual e posteriormente Deputado Federal com quase duzentos mil votos em boa parte das cidades do estado de São Paulo. Foi presidente da Câmara dos Deputados no biênio 2003/2004.

Um belo currículo, sem dúvida.  Tinha tudo para orgulhar a cidade em que nasceu, Caraguatatuba, esta nossa terrinha querida.

Mas, não.

Seu envolvimento com a corrupção petista transformou-o numa vergonha para a cidade, que não quer ficar conhecida como exportadora de gente de caráter duvidoso e que faz da atividade política meios para enriquecimento pessoal.

Como todos os envolvidos no escândalo do mensalão, João Paulo Cunha senta-se hoje no banco dos réus. Seu crime: corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Pena: prisão.

O país inteiro espera que haja uma condenação exemplar para essa gentalha envolvida no maior esquema de pilhagem do dinheiro público já montado no País. O pior: orquestrado por um partido que se auto-intitulava detentor do monopólio da ética, da moral e da honestidade. Que piada.

O Supremo Tribunal Federal começa a julgar amanhã a cambada envolvida no mensalão. O povo, roubado vergonhosamente, agora clama por justiça e quer cadeia para os ladrões.

Tomara que seja desta vez...

João Paulo Cunha - Nasceu em Caraguatatuba no dia 6 de junho de 1958. Aos seis anos sua família mudou-se para Osasco, região oeste da Grande São Paulo, onde desenvolveu carreira profissional, como programador de produção e metalúrgico, e tornou-se partícipe da militância nos movimentos sindicais e populares.

O mensalão - No período em que ocupava a presidência da Câmara, foi acusado de participação no escândalo do mensalão ao se descobrir um saque em nome da sua esposa, Márcia Regina Milanésio Cunha, no valor de cinquenta mil reais no Banco Rural.

Dois assessores do deputado e a sua esposa visitaram o banco no Brasília Shopping. O deputado disse à CPMI dos Correios que sua mulher fora pagar uma prestação de TV a cabo. A diretora financeira da SMPB (empresa de Marcos Valério), Simone Vasconcelos, no entanto, disse à Polícia Federal que João Paulo Cunha recebeu duzentos mil reais de ajuda do empresário.

Em seguida, documentos enviados pelo Banco Rural mostraram que a esposa de Paulo Cunha sacou cinquenta mil reais. João Cunha mentira. Marcos Valério retificou a lista de Simone Vasconcelos e disse que Cunha recebeu só cinquenta mil reais, porém não explicou onde foram parar os outros 150 mil reais.

Ele foi absolvido por seus colegas na Câmara, que rejeitaram o pedido de cassação do seu mandato. O corporativismo que sempre imperou na Casa e que somente pune aleatoriamente, falou grosso.

Politicamente absolvido, criminalmente envolvido. Como filho de Caraguá, uma vergonha.

João Paulo Cunha hoje é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. O seu julgamento se inicia AMANHÃ, juntamente com outros 37 colegas e companheiros partícipes do maior esquema de corrupção já detectado na História do Brasil, o mensalão, e que faz do governo Lulla o mais corrupto de que se tem notícia desde que se instalou a República.

O próprio Lulla, tido como o Ali Babá que falta aos quarenta ladrões denunciados no episódio, segundo o humorista Jô soares, diria:

NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESTE PAÍS SE VIU TAMANHA SAFADEZA...

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