Reunião do CBH-LN discute drenagem urbana e prevê elaboração de diagnóstico sobre situação das cidades

Josiane Carvalho /Jornal Imprensa Livre 5/7/12

Cerca de 30 pessoas entre gestores públicos, representantes de Organizações Não Governamentais e integrantes do Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN) participaram durante toda a terça-feira de um seminário para debater os assuntos relacionados à infraestrutura do saneamento básico e do plano de drenagem urbana dos municípios da Região.

Em uma avaliação geral dos participantes o encontro foi bastante proveitoso no que diz respeito a apresentação de novas possibilidades e alternativas para a execução do projeto de drenagem e na necessidade da elaboração de um efetivo plano de ação juntamente com um diagnóstico sobre a real situação das cidades e suas principais dificuldades.

Para o coordenador da Câmara Técnica de Saneamento do CBH-LN, Fábio Bertini Godoy a avaliação do encontro foi bastante positiva e com a possibilidade de avanços a curto e médio prazo. “O evento foi bastante positivo tanto para a câmara técnica como para o Comitê.

Ficamos muito satisfeitos pela presença de profissionais gabaritados para nos passar toda uma análise técnica bastante interessante sobre a questão. Durante o encontro conseguimos mantermos o foco nas dificuldades atuais e paralelo a isto verificar os possíveis caminhos de superação das dificuldades existentes nos municípios para garantir um bom andamento do processo da drenagem em si”, destacou.

Godoy lembrou ainda que a realização de um diagnóstico preciso com as principais dificuldades e ações necessárias para o avanço no quesito será de suma importância para a execução correta dos trabalhos. “Observamos durante a explanação dos profissionais que às vezes há uma grande dificuldade de conversação entre o próprio poder público.

Com isso, é preciso verificar e melhorar a relação intersetorial para garantir uma resposta rápida e para isso é fundamental a elaboração deste estudo para facilitar o planejamento das ações e dos pontos mais dificultosos. Temos inclusive de sistematizar o conhecimento e as conclusões para com isso garantir ações articuladas eficazes”, frisou.

Para a engenheira sanitária Denise Formaggio o encontro com especialistas da capital possibilitou a construção de novas visões relacionadas às obras e a necessidade de a elaboração dos Planos de Saneamento Municipais. “Fiz uma avaliação muito boa do encontro principalmente pela participação de especialistas da área e que nos trouxeram outras visões sobre o tema e de que não há a possibilidade de pensarmos em obras de macro e microdrenagem sem antes pensar na questão da drenagem urbana. Tivemos a possibilidade de atualizar algumas informações e aprender a viver com as águas em nosso meio. Além disso, não podemos pensar em drenagem sem antes analisar os casos de uso e ocupação do solo”, disse.

Palestraram sobre o tema o doutor na área de Engenharia em Saúde Pública, Antônio Carlos Rossin; o doutor em Engenharia Civil, José Rodolfo Scarati Martins; o engenheiro civil Plínio Tomas; o secretário adjunto de urbanismo de Caraguá, Paulo André Cunha Ribeiro; e o engenheiro civil Paulo Augusto Romera e Silva.