No final de 2011, a Câmara Municipal de Caraguatatuba votou
em segundo turno o projeto de lei complementar nº 7/11, que instituiu o plano
diretor no município de Caraguatatuba.
A lei complementar 42/11, que instituiu o plano, todavia,
ficou recheada de emendas apresentadas pelos vereadores, tratando dos
mais diversos assuntos. Ao todo, foram aprovadas 45 propostas de autoria dos
vereadores, de um total de 50. Cinco foram rejeitadas ou retiradas em plenário.
Muitas das emendas desagradaram aos técnicos da prefeitura
que elaboraram o projeto e ao próprio chefe do Executivo. Por isso, o prefeito
Antonio Carlos da Silva ingressou com ação declaratória de
inconstitucionalidade junto ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que
agora dá os resultados iniciais, com a suspensão de todas as emendas dos
vereadores.
A justificativa para a medida judicial é que não teria havido a efetiva participação popular na fase de elaboração dessas emendas, nas chamadas “audiências públicas”.
A justificativa para a medida judicial é que não teria havido a efetiva participação popular na fase de elaboração dessas emendas, nas chamadas “audiências públicas”.
A Câmara Municipal ainda não se posicionou a respeito da
decisão do TJ. O Departamento Jurídico da prefeitura diz que a decisão tomada em
nada prejudicará o conteúdo do plano diretor em vigência no município.
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