Sarney sobreviveu a tudo. À crise dos atos secretos, a denúncias de problemas administrativos no Senado e à repercussão causada pelo envolvimento do seu filho Fernando em uma investigação da Polícia Federal. Alheio à pressão popular, o Senado, que na legislatura anterior havia arquivado as denúncias feitas contra ele, no início deste ano o reconduziu à presidência.
Aos 81 anos, o ex-presidente da República e atual presidente do Senado e do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB-AP), foi destratado por um coro de 100 mil vozes no Rock in Rio, saiu-se com esta: “A contestação está no DNA do rock”.
Ele diz estar acostumado a apanhar. “É bom bater no Sarney”, ironiza. Fala em aguardar o julgamento da história. Mas o homem que cultiva a fama de conciliador também sabe atirar.
O Jornal “O Estado de São Paulo” que o diga. Já são 831dias sob censura.
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