domingo, 3 de julho de 2011

O caos na entrada de Caraguá

Aqui havia um ponto de ônibus. Agora, só lama, detritos e água.
As obras que o governo do Estado realiza no trevo de entrada da cidade estão trazendo um grande transtorno à população de Caraguatatuba, especialmente a pedestres e usuários de ônibus urbanos.

Parece que o furacão Katrina passou por lá. Tudo desarrumado, aparentemente destruído, destroços, e o pedestre é que pena ao passar por ali. E o pior é que não há como desviar: a passagem é obrigatória.

Barro no lugar do ponto de ônibus.
O ponto de ônibus que por décadas existia no local foi retirado e agora as pessoas –que não são poucas– aguardam o busão ao relento, sob as intempéries, suportando no lombo os rigores do sol quente e das chuvas, num descaso poucas vezes visto em nossa pacata e obreira cidade.

A irresponsabilidade é tanta que tudo aparenta abandono. Parece que não houve planejamento, uma estratégia, um cronograma de trabalho, e que a coisa está sendo feita meio de qualquer jeito.

Como ilhas rodeadas de água,
pessoas aguardam o ônibus.

Sabendo do incômodo que iria provocar naquele principal entroncamento da malha viária municipal –que distribui o trânsito para São Sebastião, Caraguá e Ubatuba–, era de se esperar que tudo fosse feito com a maior brevidade possível, seguindo rígido esquema cronológico.

Mas, não.

O resultado disso é que a lambança lá está, à vista de quantos se obrigam a passar pelo local.

A piscina formada no asfalto
Houve um grande vazamento e a água se encontra empoçada, parecendo uma enorme piscina barrenta e suja. Não se vêem funcionários trabalhando, não se tem nenhuma previsão de quando aquilo tudo irá ter um fim. No dia de São-Nunca, talvez.

Ciclistas precisam contornar os postes que encontram em sua passagem. Bem no trevo, além de desviar das tranqueiras espalhadas, dos postes, cercas, e da água empoçada, que toma parte do leito carroçável, os pedestres e ciclistas precisam transitar pelo asfalto. Evidentemente, fazem isso com risco da própria vida.

Conforme o movimento de veículos, alguns são forçados a passar por sobre a água. Aí é banho em todo mundo, pedestres, pessoas que aguardam o ônibus, ciclistas e até mesmo outros motoristas com o vidro aberto.

Dá para resumir em única palavra aquilo tudo que por lá ocorre, denotando falta de autoridade e excesso de irresponsabilidade: caos.

E o povo que se exploda...


Lama e entulho e ninguém trabalhando

Água no asfalto: banho em ciclistas e pedestres

Pobre povo: como anfíbios
à espera do circular...

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