foto: Arnaldo Klajn | PMSS
Grupo retorna a São Sebastião com a sensação de dever cumprido
Na manhã desta sexta-feira 15, a equipe de malha sebastianense conquistou a medalha de bronze na primeira divisão dos Jogos Regionais, realizados em Pindamonhangaba. A disputa foi contra a cidade de São José dos Campos, derrotada por 162 a 148.
Segundo o técnico de São Sebastião, José Francisco da Silva, o seu Zico, o jogo foi acirrado. “Nossos times tem o mesmo nível e pudemos fazer uma disputa equilibrada em questão de técnica”, explicou seu Zico.
“A competição foi muito boa. O aproveitamento dos participantes novos foi excelente. Ganharam muita experiência para os próximos anos”, finalizou o treinador.
O atleta Diogo Rodrigues de Souza, 18, que compete nos Jogos pela primeira vez, também avaliou positivamente o campeonato. “Gostei de ter tido esta oportunidade, foi uma experiência incrível. Adquiri mais conhecimento e, a partir de agora me esforçarei cada vez mais para os próximos jogos”, disse Souza.
Outras modalidades
No mesmo dia, a equipe masculina de futsal jogou contra a cidade de Jacareí e perdeu com o placar de 9 a 3. O time de São Sebastião ficou na quinta colocação na classificação geral.
De acordo com a comissão técnica do grupo sebastianense, formada pelos professores Alexandre Chagas e Orlando Silva, o Dinho, a competição é de alto nível, com a participação de atletas que disputam grandes campeonatos nacionais e internacionais. “Sabíamos que seria difícil, mas nossos jogadores estão de parabéns”, destacaram os técnicos.
Os times de basquete masculino e feminino também jogaram na sexta-feira. As duas equipes perderam para a cidade de Jacareí e São José dos Campos, por 120 a 21 e 119 a 19, respectivamente.
A equipe de xadrez ficou em quinto lugar na classificação geral. Na sexta-feira os sebastianenses perderam para Guarulhos por 7 a 0,5.
Ainda no mesmo dia, os atletas da Ginástica Rítmica, Natação e do karatê também competiram. Eles pontuaram, mas não obtiveram resultados para classificação.
De acordo com o karateca Paulo Henrique Tigre, a competição serviu para adquirir experiência para os próximos jogos. “Aqui, a maioria dos atletas são profissionais. Alguns recebem só para treinar. Isso faz diferença para nós, que dividimos nosso tempo entre trabalho, estudo, família e o esporte. Mas valeu. Sei que dei o meu melhor”, destacou Tigre.
Descontração
Para as jogadoras de basquete Natalia Lápis e Adriana Manoela, calouras na competição, os Jogos foram mais do um evento esportivo, mas um momento de confraternização e descontração. “Por participarmos pela primeira vez somos ‘bicho’. Recebemos trotes como arrumar os quartos das veteranas e lavar as louças. Ainda fomos pintadas e pagamos alguns micos”, revelaram as atletas.
“São brincadeiras saudáveis e não somos forçadas a nada. Estou achando tudo muito engraçado!”, completou Natalia, que teve que fazer uma declaração de amor.
Já Adriana diz que no próximo ano, quando será veterana, também vai brincar com as novatas para dar continuidade à tradição. “Vejo a brincadeira como uma maneira de aumentar o vínculo de amizade entre os atletas, o que contribui para uma harmonia melhor do grupo alojado, além de dar prosseguimento em algo que já faz parte dos Jogos. Ninguém nos obriga, quem não quiser participar, não precisa”, conta.
E dá o recado: “Ano que vem não perderei a oportunidade de brincar com novos ‘bichos’ – sempre de forma saudável e divertida”, lembra a jogadora.
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