Uma das metas do Projeto
Tecendo as Águas, do Instituto Supereco, é
o plantio de 8,5 mil mudas de árvores nativas no litoral norte de SP até
junho de 2015. A iniciativa visa recuperar a mata ciliar que se desenvolve nas
margens dos rios e é fundamental para o desenvolvimento da flora, fauna e
qualidade da água que chega até nossas torneiras. Por isso, na manhã do próximo
sábado, dia 7 de março, o Tecendo, que tem patrocínio da Petrobras por meio do
Programa Petrobras Socioambiental, realiza mais um plantio na Fazenda Boi
N’Água, bairro Cambixo (Rio Claro), na área rural de Caraguatatuba, dessa vez,
com a participação de alunos do curso técnico de Meio Ambiente do Colégio
Tableau.
Trata-se de um plantio
educativo e comunitário envolvendo os objetivos Saberes das Águas e Águas da
Mata do Projeto Tecendo as Águas com apoio especial do Programa de Educação
Ambiental da Nova Tamoios Contornos e da prefeitura de Caraguatatuba. As
atividades de plantio serão auxiliadas e orientadas por profissionais da área
de gestão ambiental da DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A, empresa
responsável pela implantação da nova rodovia do Litoral Norte.
Além de uma visita técnica à
região onde outros mutirões de plantio vem sendo realizados desde o ano passado
pelo Tecendo, os alunos receberão
orientação sobre áreas de preservação permanente e outros temas ligados
a recursos hídricos e florestais. Entre as mudas selecionadas para o plantio
estão espécies como sangra d’água, capororoca e aroeira-pimenteira que são
árvores pioneiras, isto é, crescem rápido e dão sombra para outras espécies se
desenvolverem.
Serão plantadas também
árvores como ingá, figueira, araçá e guarucaia cujos frutos aves e outros
animais como macacos apreciam bastante e ajudam a dispersar sementes,
auxiliando no crescimento de mais árvores. Nesse plantio serão ainda usadas
mudas de pau-viola, tamboril, suinã, maricá, mutamba da várzea e angico branco.
São todas árvores presentes
na Mata Atlântica, muitas específicas da restinga, ecossistema que hoje sofre
forte degradação pela ação do ser humano. A ação acontece na beira do Rio
Claro, um dos afluentes do Rio Juqueriquerê, ao lado dos plantios realizados em
dezembro e janeiro, criando um corredor biológico.
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