quinta-feira, 5 de março de 2015

Dia 7 de março o Tecendo as Águas realiza mais um plantio de árvores nativas em Caraguatatuba

Uma das metas do Projeto Tecendo as Águas, do Instituto Supereco, é  o plantio de 8,5 mil mudas de árvores nativas no litoral norte de SP até junho de 2015. A iniciativa visa recuperar a mata ciliar que se desenvolve nas margens dos rios e é fundamental para o desenvolvimento da flora, fauna e qualidade da água que chega até nossas torneiras. Por isso, na manhã do próximo sábado, dia 7 de março, o Tecendo, que tem patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, realiza mais um plantio na Fazenda Boi N’Água, bairro Cambixo (Rio Claro), na área rural de Caraguatatuba, dessa vez, com a participação de alunos do curso técnico de Meio Ambiente do Colégio Tableau.

Trata-se de um plantio educativo e comunitário envolvendo os objetivos Saberes das Águas e Águas da Mata do Projeto Tecendo as Águas com apoio especial do Programa de Educação Ambiental da Nova Tamoios Contornos e da prefeitura de Caraguatatuba. As atividades de plantio serão auxiliadas e orientadas por profissionais da área de gestão ambiental da DERSA – Desenvolvimento Rodoviário S/A, empresa responsável pela implantação da nova rodovia do Litoral Norte.

Além de uma visita técnica à região onde outros mutirões de plantio vem sendo realizados desde o ano passado pelo Tecendo, os alunos receberão  orientação sobre áreas de preservação permanente e outros temas ligados a recursos hídricos e florestais. Entre as mudas selecionadas para o plantio estão espécies como sangra d’água, capororoca e aroeira-pimenteira que são árvores pioneiras, isto é, crescem rápido e dão sombra para outras espécies se desenvolverem.

Serão plantadas também árvores como ingá, figueira, araçá e guarucaia cujos frutos aves e outros animais como macacos apreciam bastante e ajudam a dispersar sementes, auxiliando no crescimento de mais árvores. Nesse plantio serão ainda usadas mudas de pau-viola, tamboril, suinã, maricá, mutamba da várzea e angico branco.


São todas árvores presentes na Mata Atlântica, muitas específicas da restinga, ecossistema que hoje sofre forte degradação pela ação do ser humano. A ação acontece na beira do Rio Claro, um dos afluentes do Rio Juqueriquerê, ao lado dos plantios realizados em dezembro e janeiro, criando um corredor biológico.

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