segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Por globalização, associação de surfe prefere Medina campeão

É quase que unânime no mundo do surfe que um título mundial de Gabriel Medina é mais atraente para o esporte do que a 12º conquista de Kelly Slater, ou mesmo o tetra de Mick Fanning, únicos adversários capazes de tirar o primeiro lugar do WCT do surfista nascido em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Com domínio total de americanos e australianos, o brasileiro pode acabar com um jejum de 49 anos sem um triunfo latino-americano e ajudar na globalização da modalidade. Pelo menos essa é a opinião da Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) e do próprio Medina.

“Acredito nisso. Esse título não será só importante para mim e para o Brasil, mas também para o esporte. Estão acostumados a ver sempre os americanos e australianos ganhando e tendo um brasileiro liderando, com possibilidade de título, é bom. Como já estamos vendo, aumentou bastante na mídia, os fãs, e acho isso muito legal para o surfe. Vai ajudar o esporte a crescer”, afirmou em entrevista exclusiva ao Terra durante o anúncio da Samsung como sua nova patrocinadora.


Para o diretor da ASP, Renato Hickel, a mudança é muito bem-vinda e ajudaria na globalização do esporte. “Todos na organização acreditam que um título de Medina seria mais interessante do que outra conquista de Kellye Slater ou Mick Fanning. Nós achamos que isso não só quebraria a hegemonia americana e australiana, como também traria um novo sabor para o torneio. Enviaria uma mensagem para qualquer garoto que está começando a surfar, mostrando que é possível você se tornar um campeão, independentemente de onde você venha. Isso ajudaria muito na nossa expansão, principalmente na América do Sul”, falou ao Terra.

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