É quase que unânime no mundo
do surfe que um título mundial de Gabriel Medina é mais atraente para o esporte
do que a 12º conquista de Kelly Slater, ou mesmo o tetra de Mick Fanning,
únicos adversários capazes de tirar o primeiro lugar do WCT do surfista nascido
em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Com domínio total de americanos e
australianos, o brasileiro pode acabar com um jejum de 49 anos sem um triunfo
latino-americano e ajudar na globalização da modalidade. Pelo menos essa é a
opinião da Associação dos Surfistas Profissionais (ASP) e do próprio Medina.
“Acredito nisso. Esse título
não será só importante para mim e para o Brasil, mas também para o esporte.
Estão acostumados a ver sempre os americanos e australianos ganhando e tendo um
brasileiro liderando, com possibilidade de título, é bom. Como já estamos
vendo, aumentou bastante na mídia, os fãs, e acho isso muito legal para o
surfe. Vai ajudar o esporte a crescer”, afirmou em entrevista exclusiva ao
Terra durante o anúncio da Samsung como sua nova patrocinadora.
Para o diretor da ASP, Renato
Hickel, a mudança é muito bem-vinda e ajudaria na globalização do esporte.
“Todos na organização acreditam que um título de Medina seria mais interessante
do que outra conquista de Kellye Slater ou Mick Fanning. Nós achamos que isso
não só quebraria a hegemonia americana e australiana, como também traria um
novo sabor para o torneio. Enviaria uma mensagem para qualquer garoto que está
começando a surfar, mostrando que é possível você se tornar um campeão,
independentemente de onde você venha. Isso ajudaria muito na nossa expansão,
principalmente na América do Sul”, falou ao Terra.
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