quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Medina e Pupo explicam boa fase do surfe brasileiro: "Amador muito forte"

Amigos de infância, Medina e Miguel Pupo se divertem na entrevista coletiva
 (Foto Filipe Rodrigues)
País conta com sete surfistas na elite mundial. Outros cinco estão no grupo que garante acesso para 2015. Maioria dos competidores tem menos de 23 anos
Gabriel Medina, Miguel Pupo e Filipe Toledo. Três surfistas que cresceram juntos, competem entre si desde a infância e não suportam ser derrotados um pelos outros. Hoje, todos estão no Circuito Mundial de Surfe (WCT). Além disso, Medina pode ser o responsável pelo primeiro título mundial brasileiro.

O Brasil tem sete surfistas na elite, e outros cinco estão no grupo de acesso para integrá-la em 2015. A boa fase do surfe nacional é chamada no exterior de "Brazilian Storm", a tempestade brasileira. Para os três amigos, o motivo deste crescimento é o forte campeonato amador, principalmente no estado de São Paulo.

O litoral norte de São Paulo, que recebe a etapa prime do WQS (Qualificatória para a elite), é um destes lugares de tradicionais competições amadoras. Medina, de 20 anos, e Miguel Pupo, de 22, são de São Sebastião; Filipe Toledo, de 19, é de Ubatuba, que fica menos de 100 quilômetros distante. Se agora competem por cifras milionárias, eles começaram a disputar torneios apenas para "rabear" os amigos.

O QUE MEDINA PRECISA PARA SER CAMPEÃO MUNDIAL
- Se Medina perder na segunda (25º) ou na terceira fase (13º) em Pipeline, precisa torcer para Slater não vencer a etapa, e Fanning não chegar às semifinais. Caso Fanning pare nas quartas, os dois farão uma bateria homem a homem para decidir o caneco.
- Se perder na quinta fase (9º), tem que torcer para Mick não chegar à final.
- Se perder nas quartas (5º) ou nas semis (3º), tem que torcer para Mick não vencer a etapa.
- Se chegar à final, conquista o título, independentemente do resultado de Mick.

0 comentários: