Amigos de infância, Medina e
Miguel Pupo se divertem na entrevista coletiva
(Foto Filipe Rodrigues)
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País conta com
sete surfistas na elite mundial. Outros cinco estão no grupo que garante acesso
para 2015. Maioria dos competidores tem menos de 23 anos
Gabriel Medina, Miguel Pupo e
Filipe Toledo. Três surfistas que cresceram juntos, competem entre si desde a
infância e não suportam ser derrotados um pelos outros. Hoje, todos estão no
Circuito Mundial de Surfe (WCT). Além disso, Medina pode ser o responsável pelo
primeiro título mundial brasileiro.
O Brasil tem sete surfistas
na elite, e outros cinco estão no grupo de acesso para integrá-la em 2015. A
boa fase do surfe nacional é chamada no exterior de "Brazilian
Storm", a tempestade brasileira. Para os três amigos, o motivo deste
crescimento é o forte campeonato amador, principalmente no estado de São Paulo.
O litoral norte de São Paulo,
que recebe a etapa prime do WQS (Qualificatória para a elite), é um destes
lugares de tradicionais competições amadoras. Medina, de 20 anos, e Miguel
Pupo, de 22, são de São Sebastião; Filipe Toledo, de 19, é de Ubatuba, que fica
menos de 100 quilômetros distante. Se agora competem por cifras milionárias,
eles começaram a disputar torneios apenas para "rabear" os amigos.
O QUE MEDINA PRECISA PARA SER
CAMPEÃO MUNDIAL
- Se Medina perder na segunda
(25º) ou na terceira fase (13º) em Pipeline, precisa torcer para Slater não
vencer a etapa, e Fanning não chegar às semifinais. Caso Fanning pare nas
quartas, os dois farão uma bateria homem a homem para decidir o caneco.
- Se perder na quinta fase
(9º), tem que torcer para Mick não chegar à final.
- Se perder nas quartas (5º)
ou nas semis (3º), tem que torcer para Mick não vencer a etapa.
- Se chegar à final,
conquista o título, independentemente do resultado de Mick.
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