A Santa Casa de Misericórdia de Caragua- tatuba poderá voltar a ser administrada pela Irmandade das Pequenas Missionárias da Pequena Imaculada. O possível fim da intervenção da prefeitura será decidido em reunião nesta quinta-feira.
O projeto do prefeito Antônio
Carlos da Silva (PSDB) que autoriza o repasse emergencial de R$ 6 milhões ao
hospital foi aprovado pela Câmara. O dinheiro será direcionado para saldar
parte das dívidas bancárias e com fornecedores, hoje avaliadas em R$ 10
milhões. "Um decreto ainda vai avaliar as formas de liberação da verba.
Avaliamos que este projeto de repasse será fundamental para o retorno das irmãs
na gestão", disse o secretário de Assuntos Jurídicos, Marcelo Paiva de
Medeiros.
Intervenção.
Desde o ano passado, quando a
cidade sofreu uma greve de médicos por conta da falta de pagamentos, afetando o
atendimento por quase 2 dias, a Prefeitura de Caraguatatuba decidiu assumir a
administração da Santa Casa. Passados 10 meses, a precária situação financeira
vem sendo o principal motivo para a administração municipal colocar novamente
as irmãs a frente do hospital.
Pessimismo.
Segundo o interventor da
Santa Casa, Sílvio Tavares de Andrade, sem aumento nos repasses federal e
estadual dificilmente o hospital conseguirá quitar todas as dívidas.
"Hoje, a Santa Casa de Caraguá recebe cerca de R$ 2,5 milhões de verbas
públicas para o atendimento SUS. O problema é que o custeio mensal fica no
mesmo valor, não tendo reservas para o pagamento dos débitos, arrastando a dívida",
analisou o interventor.
Mesmo com a indefinição sobre
a gestão do hospital, Andrade garantiu que a população não será afetada no
atendimento. "Acredito que estamos caminhando para um bom
entendimento", disse.
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