domingo, 23 de março de 2014

Mulher: sucesso absoluto hoje e sempre

O que é sucesso para você?

Eis um assunto de subjetividade sem tamanho, pois o sucesso chega das mais variadas formas e em tempos totalmente distintos. O que é para um pode não ser para outro.

Pela própria natureza feminina, que se coloca muito mais exigente e com um crivo infinitamente crítico, esse sucesso pode passar por um processo mais moroso para ser atingido, em virtude de seus padrões de qualidade.

E é justamente nesse ponto que quero tocar para afirmar categoricamente o quanto as mulheres já nascem bem sucedidas, mas deixam para perceber, às vezes, tardiamente.

Normalmente se atribui êxito à mulher quando alcança um bom emprego, de preferência de destaque e que prove sua superioridade e capacidade de superação em relação a certos machismos do mercado de trabalho. Sempre que uma mulher atinge um cargo de alto escalão em uma empresa, se torna motivo de matérias e de comentários. Parece que foi algo inusitado o que aconteceu. Por quê? Por ser uma mulher? Se fosse um homem seria normal?

E realmente têm de ser passíveis de comentários positivos, sim. Porque claramente, demonstram que competência independe de sexo (sem qualquer conotação dúbia). Além disso, nós homens, somos obrigados a nos render à realidade da superioridade feminina, se avaliarmos suas múltiplas atividades diárias, incluindo a profissional.

Não quero sob hipótese alguma estabelecer aqui mais uma batalha da tão chata e velha “guerra dos sexos”, que vira e volta ressurge das cinzas. O que quero propor é a reflexão sobre a importância absoluta da mulher em todos os setores.

Há ainda aquela velha história de que sucesso tem a ver também com conquista de um bom partido, um bom casamento, a melhor escolha. E, por vezes, ao assumirem essa máxima como realidade, acabam deixando passar grandes amores que perdem espaço por não serem o protótipo do homem ideal, segundo os padrões (ou padrões?) impostos pela sociedade. O pior é que muitos príncipes tendem a virar sapos em um curto espaço de tempo e faz cair por terra tal afirmação.

Ainda assim, para alcançar mais essa, a mulher passa a se preocupar ao longo da vida com o corpo perfeito, malhação, cabelos, unhas, pele, dentes, sorriso, comportamento, entre tantas outras coisas que muitas vezes ultrapassam o limite da possibilidade e se transformam em neuroses absurdas e ainda sugere uma competitividade desnecessária entre as mulheres.

E mais, após ter obtido tal conquista ela ainda se vê ás voltas com a necessidade de se manter assim, mesmo tendo que assumir um sem número de outras responsabilidades, porque, afinal, sempre disseram que ela tem de estar sempre bem e bonita. Como se não fossem, caso não estivessem com os quilinhos a mais e etc.

Um momento em que se sente plena absoluta é quando chega à maternidade, com a possibilidade concedida somente à mulher de gerar uma nova vida que em boa parte, dependerá dela. E aqui, onde está a dúvida sobre o sucesso permanente do espécime feminino?

Na realidade, só há um momento em que a mulher demonstra menor poder. É quando se permite esquecer que qualquer êxito está na essência de sua feminilidade, que o resto é passageiro, sem importância e jamais deveria direcionar suas ações e atitudes.

Tudo isso é sucesso? A quem considera que sim, a que preço? De novo, vamos relembrar que estamos diante de subjetividade e a felicidade pode ser motivo de sobra para se comemorar vitórias, dia após dia, por toda uma vida.

Volto, então, a afirmar o quanto o sucesso é parte integrante da mulher em todos os estágios de sua vida. Não há porque ficar perseguindo uma vitória que já é sua, um sucesso absoluto, hoje e sempre.


Clovis Rotth ministra palestras, cursos, treinamentos e presta consultoria nas áreas de Marketing e Vendas há 15 anos. (fonte: agência GenteCom - Caraguá)

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