A Câmara de Ilhabela promoveu na última quarta-feira (6/11)
uma Audiência Pública para discutir o projeto de Lei do Executivo que prevê
alterações na Planta Genérica de 2014 para fins de lançamento do Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU). Com a presença de todos os vereadores da
Casa e de técnicos da Prefeitura, as mais de 100 pessoas presentes puderam
conhecer a nova metodologia proposta para classificação dos imóveis que deve servir
como base para cobrança do IPTU, além de fazer perguntas e sugestões para
melhorias do projeto.
Foi dada aos presentes a oportunidade de inscrição para uso
da palavra com tempo estimado em três minutos para cada consideração,
respeitando o limite de duas horas para a realização da audiência. As perguntas
foram respondidas pelos secretários Sidney Apocalypse (Assuntos Jurídicos),
Mauricio Calil (Finanças), Flávio Miranda (Obras) e pelo diretor de Projetos e
Convênios, Guilherme Galvão. O chefe de Gabinete, Julio Cesar De Tullio,
representou o prefeito Toninho Colucci no evento e também fez uma explanação
acerca da matéria. A vice-prefeita Nilce Signorini e os secretários Nuno Gallo
(Cultura) e Luiz Biondi (Administração), também marcaram presença.
Basicamente, a nova metodologia propõe a classificação do
imóvel em função de características visíveis externamente, por meio de foto
aérea e fotos de fachada. O projeto prevê alterações no fator gleba e
profundidade, nos descontos sobre Áreas de Preservação Permanente (APP) e áreas
vegetadas, na tributação de piscinas, quadras, píeres e helipontos, na
adequação dos logradouros aos bairros do Decreto 1738/1998, inclui a correção
dos valores em 3,85% conforme o IGPM (Índice Geral de Preços de Mercado) além
de prever alterações no padrão construtivo dos imóveis.
Esta última mudança gerou algumas controvérsias na plateia,
e os técnicos da prefeitura explicaram que a partir da aprovação do projeto,
serão avaliados elementos construtivos, arquitetura e estado de conservação das
edificações dentro de critérios estabelecidos (área construída, projeto
arquitetônico, tipologia, águas de telhado, área de lazer/convívio, entre
outros) sendo atribuído pontos para cada um deles, com o máximo de 100 pontos
distribuídos nos itens.
Essa medida é a que a Prefeitura tem chamado de “justiça
fiscal”, pois o imposto será cobrado de acordo com o padrão do imóvel. Da forma
que é feita a cobrança hoje, muitos munícipes que possuem casas de médio padrão
pagam a mesma coisa do que os que possuem as chamadas “mansões”.
Outra novidade anunciada foi a criação do Cadastro Ambiental
de Ilhabela (CAMI), vinculado à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que terá
o objetivo de consolidar, controlar e fiscalizar as áreas ambientais legalmente
protegidas no município.
O projeto de Lei deve ser lido na sessão Ordinária da
próxima terça-feira (12/11). A Prefeitura solicitou a tramitação da matéria em
regime de urgência por conta do prazo para confecção dos carnês.
Informações (12) 3896.9600, imprensa@camarailhabela.sp.gov.br
Imprensa CMI: Leninha Viana
Caraguablog/JFPr
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