O objetivo é valorizar, resgatar e difundir a arte da
fotografia em uma cidade que tem um significativo patrimônio cultural, tanto no
que se refere à cultura material, quanto à imaterial e paisagística.
A ideia também é despertar a criatividade dos munícipes e
revelar talentos do meio, além da divulgação das fotos vencedoras e,
consequentemente, dos fotógrafos. As imagens campeãs comporão o acervo de uma
exposição especial a ser exibida na cidade.
As fotografias devem focar aspectos relacionados aos temas
propostos: fachadas de casarões, olhar caiçara e natureza e Ecologia – todas no município
sebastianense. Os trabalhos que não estiverem vinculados diretamente a estes
temas serão desclassificados.
Os primeiros colocados de cada categoria receberão como
premiação uma câmera digital, além do certificado. Já os segundos e os
terceiros lugares receberão certificação.
Participantes
Os interessados em participar podem obter mais informações
no edital disponibilizado no site oficial da prefeitura de São Sebastião e na
própria Sectur.
Para participar do concurso é preciso ter acima de 15 anos
e, no caso dos menores de idade, a autorização dos pais. Após o devido
preenchimento da ficha de inscrição, ela deverá ser entregue na Sectur, de
segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Cada candidato poderá participar com no máximo, três
trabalhos, os quais não serão aceitos em grupo e nem fotos que já tenham sido
premiadas em outros concursos. O campeão de uma categoria estará
automaticamente excluído da primeira colocação nas outras duas.
Agnelo Ribeiro
O município de São Sebastião deve seu acervo
fotográfico-histórico-cultural a Agnelo Ribeiro dos Santos, um afeiçoado por
fotografias desde jovem. Apesar de ser um caiçara sebastianense de nascimento,
viveu em cidades como Santos e Ribeirão Preto, devido a profissão do seu pai,
seu Antoninho Silveira, que foi fiscal de rendas federal.
Agnelo aprendeu a fotografar na velha máquina de fole com
tripé, com as chapas de vidros – nas quais se colocava um pano preto para poder
focar e manipular o filme, conhecida também como chapa do tipo “lambe-lambe”.
Por onde andava ele registrava panoramas e flagrantes do dia-a-dia.
Em São Sebastião não perdeu oportunidade e fotografou casas,
pessoas e festas de todos os gêneros. Com as obras do porto em 1930, Agnelo passou a trabalhar com sua
canoa para a firma construtora Civilhidro e registrou todas as fases da
obra. Suas fotografias retratam as
praias e recantos da cidade e incluem até via aérea, feitas no avião de um
amigo.
Por seu espírito de servir ao próximo, o retratista ainda
ajudava a comunidade com fotos para documentos.
Serviço: A secretaria de Cultura e Turismo na
Cidade de São Sebastião fica na Avenida Doutor Altino Arantes (Rua da Praia),
nº 174 – Centro. O edital do concurso também pode ser consultado no site
saosebastiao.sp.gov.br
Caraguablog/JFPr
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