sábado, 6 de abril de 2013

7 DE ABRIL: DIA DO CORRETOR


A Associação Comercial e Empresarial de Caraguá mostra o perfil de quatro corretores de sucesso na cidade
Os corretores de imóveis, seguros de carro, de vida e outros são lembrados pelo seu Dia. A ACE entrevistou quatro corretores de Caraguatatuba para sua Revista (InterfACE), sendo dois de imóveis e dois de seguros, e por meio deles, estende a homenagem a todos profissionais de fazem corretagem na cidade. 
Corretores vivem da inovação, do engajamento, do comprometimento e do aperfeiçoamento contínuo que visa à satisfação total do cliente nas operações de negócios. Para alcançar êxito na profissão é preciso ter persistência e muito conhecimento, não apenas do ramo de atuação, mas de legislação, psicologia e até arquitetura, no caso dos corretores de imóveis. 

E, se existe uma cidade que conta com bons corretores, esta cidade se chama Caraguatatuba. Os corretores de imóveis fazem pesquisa de mercado, elaboram estratégias de comercialização, auxiliam na intermediação da compra, venda, locação e administração de casas, lotes, apartamentos e afins, bem como regularizam a documentação. A base do trabalho é a confiança e, por isto, corretores criam amizade com seus clientes, que passam a vê-los como consultores para os próximos investimentos.

A palavra “corretor” remete ao verbo correr; pessoa que anda, que procura ou agencia negócios de outras pessoas. Portanto, não é apenas o profissional que fica num plantão, aguardando seus clientes, mas aquele que “corre atrás”. Agora vamos ler o perfil de quatro corretores de Caraguá.

Braz Donizetti Machado. Apesar de ter feito Faculdade de Direito e de História, sempre trabalhou com corretagem de imóveis e garante que o retorno financeiro é garantido a quem atua de forma honesta. Braz conseguiu formar três filhos, tem casa própria e se sente realizado profissionalmente pelos 26 anos como corretor.

Fez curso técnico de transações imobiliárias e tirou o registro no CRECI (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis), organização que desde 1962, controla e credencia empresas que comercializam imóveis. Para os novatos, Braz aconselha o estágio antes de tirar o registro de corretor. “É preciso atuar com seriedade, pois a fiscalização é rigorosa”, completa Braz que sente orgulho de ter participado do lançamento e comercialização de 38 prédios em Caraguatatuba.

“Caraguatatuba tem passado por boas transformações desde a chegada da Base de Tratamento de Gás da Petrobras. As imobiliárias que investem, estão se destacando. Isto é muito bom porque estamos vendendo mais, com uma valorização no valor dos imóveis”, confirma Braz e conclui: “Não trabalho com imóvel que tem posse. Prezamos pela transparência e honestidade. Todos os imóveis são registrados. Essa estratégia tem rendido bons resultados”, finaliza.

Roberto Dias das Mercês integrou a 1ª turma do Curso de Corretores de Imóveis na Escola Thomaz Ribeiro de Lima, em 1984. Passaram-se doze anos até que ele se aposentou e em 1996 passou a se dedicar a corretagem. “Conhecia muita gente da cidade e isto foi importante no início, assim como a parceria com outros corretores”, revela Roberto que tem três filhos, sendo uma médica, uma engenheira e o filho que seguiu sua carreira. “Este é o maior retorno”, confessa orgulhoso.

Roberto gosta do dinamismo da profissão que tem horário flexível entre a atuação na rua e no escritório. “Gosto muito do que faço porque acabo conhecendo muitas pessoas e lugares”, ressalta o corretor que também é membro do Conselho de Ética do CRECI.

Segundo ele, o profissional do ramo que quer progredir deve consultar sites especializados, participar de palestras até as online, ler jornais, assistir vídeos, entre outras ferramentas à disposição. “Esta profissão exige constante atualização e estudo”, confirma Roberto explicando que ser corretor de imóveis é ajudar a realizar sonhos.

Willians Francisco Bullara é corretor de seguros há 23 anos, profissão certificada pela Escola Nacional de Seguros para obtenção do registro na SUSEP (Superintendência de Seguros Privados). O corretor de seguros pode atuar como pessoa física ou jurídica.

Willians começou como supervisor de vendas num banco até abrir a Caraguá Seg. Com seus sócios, divide as tarefas administrativas dos escritórios, sendo o segundo em São José dos Campos e o terceiro -em estágio avançado- em Brasília, totalizando 11 funcionários. “O nome da empresa é uma homenagem à cidade que escolhi para morar”, confessa.

O corretor de seguros, para exercer a profissão, precisa obter duas certificações. A primeira dá direito a vender seguros de vida e de previdência. A segunda, correspondente à comercialização dos demais seguros como: automóveis, casas, caminhão etc. Willians executa 80% das vendas via telefone.

Segundo Willians, o lucro no ramo de corretagem de seguros se dá por comissão, tendo como base o valor da apólice que tem vigência de 12 meses. “Administro os seguros dos meus clientes e ajudo a acioná-los quando precisam. Este suporte faz toda a diferença para o cliente não ter prejuízo na hora de requerer o recebimento”, revela Willians.

Rodrigo Fonseca vem de uma família de corretores. O pai iniciou no  ramo em 1961 na cidade de São Paulo. Desde então, sua empresa tinha os olhos ‘voltados’ para Caraguá, onde mantinha um escritório, com um funcionário. Após se casar, veio para Caraguá e há 13 anos administra a seguradora com seis funcionários.

Ele acredita que o mercado de seguros continua crescendo. “Nos últimos anos tivemos um número grande de indenizações por parte das seguradoras, isso mostra que o seguro é garantido e as pessoas podem confiar”, ressalta e continua. “O mercado está aquecido. As pessoas estão adquirindo bens e precisam dos nossos serviços”, completa.

Rodrigo confirma que sua empresa tem como lema: Seguro só com corretor de seguros. “Recomendo a todas as pessoas, procurarem um profissional certificado para não ter problemas futuros”. Ele, além da rotina de trabalho em horário comercial, fica com o celular ligado 24 horas. “Várias vezes fui acionado de madrugada para passar informações e direcionar os clientes”, finaliza.
Bruna Vieira Guimarães / gentecom.com.br
Caraguablog/JFPr

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