O resultado é fruto do trabalho de planejamento,
relacionamento com fornecedores, uniformização de materiais e consequente
redução de custos, sob responsabilidade do setor de Compras da Câmara, que
ganhou um funcionário efetivo no início deste ano. “Estamos num processo de
aprendizado dos valores demandados pela Câmara que deve ser concluído até o fim
do primeiro semestre”, explica o agente administrativo de Compras, Fábio
Campos. Mas a mudança já é sentida em
vários outros setores, como por exemplo, as compras de emergência, que tiveram
redução da ordem de R$ 50% no comparativo entre os meses de fevereiro e janeiro
de 2013.
Ações simples, como a entrega de todas as compras pelos
próprios fornecedores também contribuem para essa redução, pois não é preciso
gastar gasolina com veículos do Legislativo para esse fim, por exemplo. A
vereadora presidente Gracinha (PSD) ressalta que não houve qualquer corte nos
serviços prestados, apenas uma reorganização no planejamento, como cotação em vários
mercados em busca do menor preço.
Outra medida a ser tomada em breve deve ser a compra de
itens não-perecíveis em grande volume com entrega fracionada via processo
licitatório. O mesmo deve ser feito com a padronização dos equipamentos de
informática, tendo como consequência, a redução dos estoques de suprimentos.
Nesta semana, a presidente Gracinha recebeu Renata Saito e
Gilda Nunes, representantes do Observatório Social de Ilhabela, e uma das
sugestões apresentadas pela entidade foi justamente a realização de licitação
para a aquisição de materiais em grande escala, diminuindo as compras pequenas
que no final do ano somam um montante que poderia ter sido realizado via
licitação.
Ainda sobre licitação, outra ação da presidente será a
redução do número de membros da Comissão Permanente de Licitações da Casa, que
passará de cinco para três. Além disso, o pagamento da gratificação extra
oferecida aos integrantes será feito apenas nos meses em que a Comissão se
reunir para realizar e/ou analisar os processos licitatórios e contratos
firmados pela Casa, pois desde a gestão anterior era feito mensalmente.
“As ações podem me acarretar certos adjetivos, mas eu não me
importo em ser chamada de pão-duro ou sovina. Isso pra mim é um elogio, pois eu
primo pela responsabilidade e bom uso do dinheiro público. Essa é a minha
função”, conclui a vereadora presidente Gracinha (PSD).
Imprensa: Leninha Viana/ Foto: Rafael
Franco/CMI
Caraguablog/JFPr
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