Nos
últimos dez anos o Congresso Nacional aprovou seis projetos que alteram a Lei
10.826, o Estatuto do Desarmamento, que define critérios mais rigorosos para o
registro, a posse e a comercialização de armas de fogo no Brasil, inserindo
novas categorias passiveis do uso de armas de fogo.
Na
Assembleia Legislativa, os deputados Major Araújo (PRB) e Luiz Carlos do Carmo
(PMDB) afirmaram ser favoráveis às medidas e ao porte de armas no Brasil. Major
Araújo defendeu que o porte de armas deve ser determinado a certo conjunto de
categorias, mas que não se devem fazer comparações com outros países.
O
deputado afirmou que o país inclusive deveria propor um projeto que estabelece
critérios, teste psicológico e curso de tiro e assim, permitir o porte de armas
para os cidadãos capacitados e de bem.
O
Estado já se mostrou incapaz de resolver o problema de insegurança da população
e vemos sempre notícias de promotores, agentes prisionais e até mesmo
jornalistas sendo assassinados por causa de suas funções. Se a segurança não é
garantida pelo poder público, o mesmo deveria ao menos dar a liberdade de se
armar ao cidadão, reforçou Major Araújo.
Já
Luiz Carlos do Carmo disse que anteriormente era contra, mas que no último ano
mudou seu conceito sobre o assunto. O parlamentar disse que o governo não
consegue oferecer a segurança necessária à população e que os bandidos estão
cada vez mais armados. Não adianta desarmar a população com bandidos armados e
segurança pública deficiente, frisou.
O
peemedebista falou ainda que é preciso realizar um novo plebiscito no Brasil
sobre a questão do desarmamento e que assim ficaria claro que a população tem
medo e quer se proteger.
O
bandido não tem medo da polícia e muito menos de ser preso, sabe que a justiça
é lenta e que ele não fica na cadeia por isso, mata com cada vez mais
facilidade. O cidadão de bem precisa ter o poder de se defender, enfatizou Luiz
Carlos.
Extraído
de: Assembléia Legislativa do Est. de Goiás
- 22/jan/2013
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