quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Satélite construído por alunos de Ubatuba será destaque em Semana de Engenharia Aeronáutica da USP


Satélite Tancredo 1 será lançado na Califórnia ainda este ano
O professor de matemática da escola municipal Tancredo de Almeida Neves, em Ubatuba, Candido Osvaldo de Moura, participará neste mês da VIII SEA USP - Semana de Engenharia Aeronáutica da Universidade de São Paulo. A organização do evento convidou o professor para expor o seu trabalho sobre o projeto UbatubaSat, a construção de um satélite artificial por alunos na faixa etária de 10 a 11 anos. “Confesso que fiquei surpreso com o convite, afinal trata-se da maior universidade brasileira em pesquisa científica no Brasil. Apresentarei o nosso projeto e espero que nossa experiência contribua bastante para os presentes”, afirmou o professor.
Em junho desse ano, professor Candido esteve em Okinawa, no Japão, participando como palestrante do ISTS (International Symposium on Space Technology and Science). Candido participou do congresso apresentando o artigo científico “Space Education and Public Outreach for Aerospace Engineering in a Brazilian Perspective” (Espaço de Educação e Sensibilização do público para a Engenharia Aeroespacial, em uma perspectiva brasileira), que conta a história da experiência em construir um satélite com crianças.
O satélite
Tancredo 1 é o nome do satélite que está sendo construído pelos alunos da escola Tancredo Neves. A equipe que trabalha na construção do satélite envolve cinco professores das disciplinas de matemática e ciências. O projeto é desenvolvido no laboratório de ciências da própria escola, onde os alunos hoje trabalham na construção de placas, soldagem e programação dos quatro circuitos que irão controlar o satélite.

O Tancredo 1 pesa 750 gramas, tem 8,9 cm de diâmetro e 12,7 de altura. É composto de quatro placas de circuito impresso, uma delas com antena de recepção e transmissão, outra com controle de energia elétrica, outra com computador de bordo e a outra com transmissor/receptor. Após a conclusão dos trabalhos, o satélite será enviado para a Interorbital System, na Califórnia, que fará o lançamento a uma órbita de 300 quilômetros de altitude. O satélite, que será lançado ainda este ano, deverá permanecer no espaço por no máximo 90 dias.
Fonte: Assessoria de Comunicação/ Elaine Pinho/PMU
Caraguablog/JFPr
 Professor com alunos que trabalham na construção do satélite

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