O Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) decidiu mudar a quantidade de deputados federais de 13 Estados
do país. A alteração foi aprovada por cinco votos a dois, em sessão nesta
terça-feira (9), em Brasília.
UNIDADE
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DEPUTADOS HOJE //
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A PARTIR DE 2014
|
São Paulo
|
70
|
70
|
Minas Gerais
|
53
|
55
|
Rio de Janeiro
|
46
|
45
|
Bahia
|
39
|
39
|
Rio Grande do Sul
|
31
|
30
|
Paraná
|
30
|
29
|
Pernambuco
|
25
|
24
|
Ceará
|
22
|
24
|
Pará
|
17
|
21
|
Maranhão
|
18
|
18
|
Goiás
|
17
|
17
|
Santa Catarina
|
16
|
17
|
Paraíba
|
12
|
10
|
Piauí
|
10
|
8
|
Espírito Santo
|
10
|
9
|
Alagoas
|
9
|
8
|
Amazonas
|
8
|
9
|
Acre
|
8
|
8
|
Amapá
|
8
|
8
|
Distrito Federal
|
8
|
8
|
Mato Grosso do Sul
|
8
|
8
|
Mato Grosso
|
8
|
8
|
Rio Grande do Norte
|
8
|
8
|
Rondônia
|
8
|
8
|
Roraima
|
8
|
8
|
Sergipe
|
8
|
8
|
Tocantins
|
8
|
8
|
TOTAL
|
513
|
513
|
A nova representação de cada Estado na Câmara dos Deputados
baseia-se na população de cada unidade da federação medida pelo Censo de 2010,
feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatástica). A composição
tinha como referência a população de 1988.
Os Estados de Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Pernambuco,
Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul perderão uma cadeira nas próximas eleições
legislativas, que acontecem em 2014 (veja o representação de cada Estado na
tabela ao lado). Paraíba e Piauí perdem dois parlamentares cada.
Amazonas e Santa Catarina vão ganhar uma cadeira a mais. Já
o Ceará e Minas Gerais vão poder eleger mais dois deputados em 2014. O Estado
mais beneficiado foi o Pará, que terá representação aumentada de 17 para 21
deputados. As demais unidades permanecem com o mesmo número de parlamentares.
A decisão foi tomada no julgamento de uma petição que foi
proposta pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas. A Assembleia pediu
a redefinição das cadeiras de acordo com critérios atualizados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, as cadeiras estão
divididas de acordo com dados do IBGE do fim da década de 1980.
As ministras Nancy Andrighi, Laurita Vaz e Luciana Lóssio e
os ministros José Antonio Dias Tofolli e Henrique Neves votaram a favor da
alteração. Segundo esses votos, é necessário atualizar a representação na
Câmara de acordo com os dados populacionais do censo de 2010.
Já a presidente do TSE, ministra Cármen Lùcia Antunes Rocha,
e o ministro Marco Aurélio Mello foram contrários. "Aqui não está o
Congresso Nacional", protestou Marco Aurélio. "A República está
assentada em três Poderes. São harmônicos e independentes. A Constituição
delimita o campo de atuação e cada Poder e o faz em bom vernáculo",
completou, criticando a decisão da maioria.
Os Estados insatisfeitos com a mudança podem recorrer ao STF
(Supremo Tribunal Federal). (Com Valor)
Do UOL, em São Paulo
Caraguablog/JFPr
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